Por falta de provas, suspeito de matar garota é libertado

A Justiça colocou em liberdade o vendedor de motos Antonio Rodrigo da Silva, de 25 anos, que estava com a prisão preventiva decretada pelo assassinato da jovem Juliene Anunciação Gonçalves, de 22 anos.

A garota foi morta por asfixia e deixada pendurada no muro do miniestádio do CPA II, em Cuiabá.

O crime ocorreu no dia 22 de maio passado. Antônio teve a prisão preventiva relaxada. Ele foi preso provisoriamente e a juíza da 12ª Vara Criminal, Maria Aparecida Ferreira Fago, havia convertido a prisão em preventiva.

Segundo a delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações, ela teve apenas 10 dias para terminar as investigações.

Na prisão do vendedor de motos, a delegada disse que havia poucos indícios da participação dele no crime.

“Tivemos vários indícios, testemunhas que viram a vítima entrar no carro do suspeito, mas era preciso mais tempo para completar os trabalhos”, disse a delegada.

Antonio Rodrigo foi apontado por testemunhas como suspeito do assassinato de Juliene, pois os policiais encontraram o celular dela dentro do carro dele.

Ela foi vista entrando no carro, depois de ser deixada na casa da avó, no bairro Quilombo, na região central  da Capital.

Além disso, no carro do rapaz foi encontrado um pedaço de fio idêntico ao usado para enforcar a garota.

Mesmo em liberdade, o vendedor de motos não poderá deixar a cidade, sem avisar a Justiça.

Embora esteja em liberdade, ele continua como um dos investigados no caso.

No dia 14 passado, a DHPP informo que havia concluído o inquérito e que indiciara Antonio pelo crime.