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Internacional
Sábado - 23 de Junho de 2012 às 06:31

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A Arábia Saudita está disposta a pagar os salários do Exército Livre da Síria (ELS) para forçar uma deserção militar em massa e aumentar a pressão sobre o regime de Bashar al-Assad, revela neste sábado o diário britânico The Guardian.

O plano, que foi avaliado por funcionários sauditas, americanos e de países árabes, coincide com o impacto que tem na Síria a chegada de armas para as forças rebeldes desde a Arábia Saudita e o Catar, segundo o periódico.

De acordo com o diário, que cita fontes de países árabes, os sauditas acolheram bem esta ideia quando ela foi apresentada por funcionários árabes enquanto os líderes do Exército Livre da Síria recebiam armas através da fronteira com a Turquia.

Aparentemente, a Turquia permitiu o estabelecimento de um centro de comando em Istambul que coordena as linhas de provisão com a assessoria dos líderes do ELS que estão na Síria.

O jornal The Guardian afirma ter sido testemunha da passagem de armas perto da fronteira turca no início de junho, quando cinco homens fizeram chegar aos rebeldes sírios cerca de 50 caixas com rifles e munição, assim como uma grande carga de medicamentos. O fluxo de armas intensificou a insurreição no norte da Síria, ressalta o diário.

A ideia de pagar os salários dos rebeldes é vista como uma boa oportunidade para que soldados e oficiais deixem suas forças. Segundo o periódico, os salários seriam pagos em dólares ou em euros, em um plano foi avaliado pelo senador americano Joe Lieberman durante uma recente viagem ao Líbano e à Arábia Saudita.

O diário The Guardian ressalta que Turquia, Arábia Saudita e Catar, antes aliados da Síria, se voltaram mais hostis com relação ao regime de Damasco diante do aumento da revolta.

A tensão entre Síria e Turquia se agravou depois que as forças sírias derrubaram ontem um avião de combate turco que voava sobre suas águas.





Fonte: EFE

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