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Policia MT
Sexta - 22 de Junho de 2012 às 09:23

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ILUSTRAÇÃO
O jovem Renan Gonçalves de Oliveira, o “Beiçola” de 20 anos, foi preso ontem de manhã, por policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que o localizaram no Jardim Itamarati, em Cuiabá. Ele está com a prisão preventiva decretada pelo assassinato do vendedor ambulante Joaquim Xavier Campos da Silva, 36 anos, assassinato com um tiro no dia 29 de abril do ano passado. Renan ficou surpreso com a presença dos policiais. Na Delegacia, ele confessou o crime à delegada Sílvia Pauluzi.

Dois anos antes, Joaquim sobreviveu à chacina que vitimou a irmã dele Jovercina Alves da Guia, 45 anos, e o filho dela, Júlio Cesar da Guia, de 18. Na ocasião, ele foi baleado nas pernas.

Renan negou que participou da chacina, mas acabou matando Joaquim porque descobriu que estava sendo marcado para morrer, como forma de vingança.

Segundo a delegada, Renato negou ter participado das execuções de mãe e filho, mas testemunhas disseram que ele era ligado aos criminosos. “Em relação a morte de Joaquim, ele (Renan) confessou com detalhes porque não tinha como negar. As provas eram claras”, assinalou.

Joaquim foi assassinado próximo ao ginásio de esportes do bairro Planalto. No momento do crime acontecia um campeonato de futebol de salão. A rua estava lotada de pessoas.

Testemunhas disseram a vítima estava bebendo em um bar, quando dois homens em um Celta de cor prata com duas portas se aproximaram e o passageiro, desceu, foi até o bar, ficou andando pelo local e, depois, efetuou os disparos contra Joaquim da Silva. Atingido na cabeça, ele morreu na hora.

Com Joaquim, os policiais encontraram vários documentos falsos. Na ocasião, ele usava o nome de Joaquim Costa da Silva. Uma das hipóteses levantadas pelos policiais é que ele estaria tramando a vingança da irmã e do sobrinho. Com a prisão de Renan, a delegada espera concluir o inquérito nos próximos dias.

Jovercina e seu filho foram executados também no bairro Planalto. Ela estava em frente à sua casa, quando os criminosos se aproximaram do portão e começaram a atirar. Ela foi a primeira a ser atingida pelos tiros e morreu no local. Já Júlio César chegou a ser encaminhado para o pronto-socorro, vindo a morrer um dia depois. Os criminosos teriam fugido de bicicleta. Na ocasião, Joaquim da Silva estava próximo e foi baleado na perna. Pela chacina, foram indiciados cinco jovens.




Fonte: DO DC

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