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Sábado - 09 de Novembro de 2013 às 16:43

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O líder do Governo, Hermínio J. Barreto (PR), tentará contornar a celeuma entre a Assembleia Legislativa e o Executivo, na próxima reunião do Colégio de Líderes, na terça-feira (12). A crise política entre os Poderes teve como estopim o cenário das emendas parlamentares. Pelo menos 12 dos 24 deputados acenam para a continuidade de imposição de barreiras ao Governo, em relação às matérias urgentes do Estado, caso não seja confirmado acordo "a contento sobre o pagamento das emendas". Essa postura foi claramente demonstrada após o anúncio no Parlamento de sobrestamento de pauta, que obriga a votação de vetos governamentais antes de mensagens e Projetos de Lei.


 
Barreto tentou acabar com o impasse, nesta semana, se reunindo com o secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, e o governador Silval Barbosa (PMDB). A resposta do Governo não agradou e os parlamentares mantém o endurecimento político. O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) está na linha de frente da ofensiva, e deve ser um dos que dificilmente aceitarão "atenuar" o quadro.


 
Na reunião, Barreto pedirá mais uma vez apoio dos deputados para abertura de exceção. Ele espera compreensão da Casa de Leis para inserção, na pauta de votação, de matérias consideradas "urgentes" pelo Governo. Na lista de prioridades do Executivo está o programa que prevê descontos de multas e juros para os devedores do Estado. Se aprovada pelo Parlamento, essa proposta pode assegurar recebimento de até R$ 6 bilhões do total de R$ 15 bilhões da dívida ativa de Mato Grosso.


 
Outra mensagem que gera apreensão no Executivo se refere às mudanças para aplicação de recursos estimados em fundos, como o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).




Fonte: A Gazeta

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