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Júri popular inocenta réu na ‘chacina no Altos da Serra’
A Justiça inocentou Jonis França da Cruz no processo sobre a chamada “Chacina do Altos da Serra”, episódio em que seis pessoas foram executadas no dia 28 de março de 2001, no bairro Altos da Serra, em Cuiabá.
Em julgamento pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, que terminou ontem de madrugada, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do crime, mas não enxergou indícios da participação dele nos seis assassinatos.
Na chacina, foram executados a tiros e pauladas Gonçalina da Guia Campos, João Zeferino da Silva, Tiago Dias dos Anjos, Vanderlei Kisels, Antonildes da Silva Nascimento e Eleonice da Costa Oliveira. Adenilson Lopes Rosendo, que também estava no local, conseguiu sobreviver porque teve frieza bastante para se fingir de morto e enganar os matadores.
O segundo denunciado, o mototaxista Edmilson dos Santos Siqueira, foi julgado em janeiro do ano passado e condenado a 55 anos e seis meses como mandante.
Pelo crime, o hoje pastor evangélico Aclides Marcelo Gomes, o “Menino Mau”, foi condenado a 48 anos de prisão. O julgamento ocorreu no dia 21 de março de 2009. Com os 48 anos e 11 meses de condenação que constam nos processos anteriores por crimes de homicídio e tentativa, a pena do "Menino Mau" chega a 96 anos e 11 meses de reclusão.
Assim que passou a cumprir pena, Aclides se converteu a uma religião evangélica e se tornou pastor. Na ala onde ficam os prisioneiros evangélicos, ele desempenha a função de pastor e é um dos responsáveis pela oração diária. O quarto denunciado, José Márcio da Silva, o Poconé, morreu há seis anos.
Segundo um adolescente que participou da chacina, Gonçalina seria morta porque Aclides acreditava que ela o havia denunciado à Polícia Militar por tráfico de drogas. “Ela me caguetou”, teria argumentado Aclides. O adolescente garantiu ainda que a intenção inicial era matar apenas Gonçalina, mas que a situação fugiu ao controle.
Segundo ele, havia mais gente na casa dela e outras pessoas os viram chegando. O menor estava com um revólver 38 e confessou: “matei um dos homens, acho que é o João. Disparei três ou quatro tiros, não sei ao certo”, contou. Confessou, ainda, que roubou da casa de Gonçalina 50 gramas de maconha. (AR)
Em julgamento pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, que terminou ontem de madrugada, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do crime, mas não enxergou indícios da participação dele nos seis assassinatos.
Na chacina, foram executados a tiros e pauladas Gonçalina da Guia Campos, João Zeferino da Silva, Tiago Dias dos Anjos, Vanderlei Kisels, Antonildes da Silva Nascimento e Eleonice da Costa Oliveira. Adenilson Lopes Rosendo, que também estava no local, conseguiu sobreviver porque teve frieza bastante para se fingir de morto e enganar os matadores.
O segundo denunciado, o mototaxista Edmilson dos Santos Siqueira, foi julgado em janeiro do ano passado e condenado a 55 anos e seis meses como mandante.
Pelo crime, o hoje pastor evangélico Aclides Marcelo Gomes, o “Menino Mau”, foi condenado a 48 anos de prisão. O julgamento ocorreu no dia 21 de março de 2009. Com os 48 anos e 11 meses de condenação que constam nos processos anteriores por crimes de homicídio e tentativa, a pena do "Menino Mau" chega a 96 anos e 11 meses de reclusão.
Assim que passou a cumprir pena, Aclides se converteu a uma religião evangélica e se tornou pastor. Na ala onde ficam os prisioneiros evangélicos, ele desempenha a função de pastor e é um dos responsáveis pela oração diária. O quarto denunciado, José Márcio da Silva, o Poconé, morreu há seis anos.
Segundo um adolescente que participou da chacina, Gonçalina seria morta porque Aclides acreditava que ela o havia denunciado à Polícia Militar por tráfico de drogas. “Ela me caguetou”, teria argumentado Aclides. O adolescente garantiu ainda que a intenção inicial era matar apenas Gonçalina, mas que a situação fugiu ao controle.
Segundo ele, havia mais gente na casa dela e outras pessoas os viram chegando. O menor estava com um revólver 38 e confessou: “matei um dos homens, acho que é o João. Disparei três ou quatro tiros, não sei ao certo”, contou. Confessou, ainda, que roubou da casa de Gonçalina 50 gramas de maconha. (AR)
Fonte:
DO GD
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