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Ex-secretário, também envolvido no “Escândalo dos Maquinários”, é denunciado pelo Ministério Público Federal por divulgar informações falsas
Marchetti é acusado de enganar a Receita
O Ministério Público Federal (MPF) propôs denúncia contra o ex-secretário de Estado de Infraestrutura Vilceu Marchetti por crime contra a ordem tributária. Ele é acusado de inserir informações falsas sobre o valor de bens e omitir outras informações na declaração anual de Imposto de Renda para tentar ludibriar a Receita Federal na análise de seu patrimônio pessoal.
Marchetti permaneceu à frente da secretaria durante os anos de 2005 e 2010, período em que teria aumentado seu patrimônio em oito vezes, conforme relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Enquanto ainda ocupava o cargo, sua prestação de contas foi rejeitada pelo Tribunal. Apesar do grande crescimento patrimonial registrado, a única fonte de renda declarada por ele foi o salário de secretário estadual e as atividades de produtor rural, que teriam apresentado prejuízos.
O processo será distribuído para um juiz federal que irá intimar Marchetti a apresentar defesa prévia e, posteriormente, decidirá se receberá formalmente a denúncia e o processará. Se for condenado, o ex-secretário poderá ser punido com pena de seis meses a dois anos de detenção, além do pagamento de multa.
Em dezembro do ano passado, a Justiça bloqueou os bens do ex-secretário com base nas mesmas informações prestadas pelo TCE. Entre outras informações, Marchetti não citou as cabeças de gado que possui em diversas fazendas no Estado. Além disso, apontou valores inferiores aos de mercado para seus bens.
Na decisão, o juiz Luís Aparecido Bertolucci Júnior, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, também citou a elevação súbita do valor de uma caminhonete que, em 2001, custava R$ 20 mil e, cinco anos depois, saltou para R$ 76,5 mil. O curioso é que trata-se do mesmo veículo, uma Ford Ranger.
Maquinários – Vilceu Marchetti deixou a Secretaria de Infraestrutura em abril de 2010, época em que veio à tona o “Escândalo dos Maquinários”.
Em outubro do ano passado, ele passou a figurar como réu na ação por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), juntamente com o ex-secretário de Estado de Administração, Geraldo De Vitto Júnior. Ambos são acusados de participar de um suposto esquema que culminou no superfaturamento de R$ 44 milhões na compra de 705 máquinas e caminhões do programa “Mato Grosso 100% Equipado”. Os equipamentos foram comprados com financiamento de R$ 241 milhões obtidos com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e distribuídos aos 141 municípios do Estado.
Conforme denúncia do MPE, Vilceu Marchetti teria utilizado seu cargo de secretário para arquitetar a aquisição de máquinas superfaturadas causando grande prejuízo aos cofres públicos, e recebendo benefícios para si e terceiros.
A reportagem tentou entrar em contato com Marchetti e com seu advogado, Ulisses Rabaneda, mas eles não atenderam aos telefonemas até o fechamento desta edição.
Marchetti permaneceu à frente da secretaria durante os anos de 2005 e 2010, período em que teria aumentado seu patrimônio em oito vezes, conforme relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Enquanto ainda ocupava o cargo, sua prestação de contas foi rejeitada pelo Tribunal. Apesar do grande crescimento patrimonial registrado, a única fonte de renda declarada por ele foi o salário de secretário estadual e as atividades de produtor rural, que teriam apresentado prejuízos.
O processo será distribuído para um juiz federal que irá intimar Marchetti a apresentar defesa prévia e, posteriormente, decidirá se receberá formalmente a denúncia e o processará. Se for condenado, o ex-secretário poderá ser punido com pena de seis meses a dois anos de detenção, além do pagamento de multa.
Em dezembro do ano passado, a Justiça bloqueou os bens do ex-secretário com base nas mesmas informações prestadas pelo TCE. Entre outras informações, Marchetti não citou as cabeças de gado que possui em diversas fazendas no Estado. Além disso, apontou valores inferiores aos de mercado para seus bens.
Na decisão, o juiz Luís Aparecido Bertolucci Júnior, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, também citou a elevação súbita do valor de uma caminhonete que, em 2001, custava R$ 20 mil e, cinco anos depois, saltou para R$ 76,5 mil. O curioso é que trata-se do mesmo veículo, uma Ford Ranger.
Maquinários – Vilceu Marchetti deixou a Secretaria de Infraestrutura em abril de 2010, época em que veio à tona o “Escândalo dos Maquinários”.
Em outubro do ano passado, ele passou a figurar como réu na ação por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), juntamente com o ex-secretário de Estado de Administração, Geraldo De Vitto Júnior. Ambos são acusados de participar de um suposto esquema que culminou no superfaturamento de R$ 44 milhões na compra de 705 máquinas e caminhões do programa “Mato Grosso 100% Equipado”. Os equipamentos foram comprados com financiamento de R$ 241 milhões obtidos com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e distribuídos aos 141 municípios do Estado.
Conforme denúncia do MPE, Vilceu Marchetti teria utilizado seu cargo de secretário para arquitetar a aquisição de máquinas superfaturadas causando grande prejuízo aos cofres públicos, e recebendo benefícios para si e terceiros.
A reportagem tentou entrar em contato com Marchetti e com seu advogado, Ulisses Rabaneda, mas eles não atenderam aos telefonemas até o fechamento desta edição.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/48877/visualizar/
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