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Polícia Brasil
Terça - 19 de Junho de 2012 às 08:47

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Urbano Erbiste / Extra
Segundo a polícia, ela pretendia administrar os bens da família milionária.
Segundo a polícia, ela pretendia administrar os bens da família milionária.

O Ministério Público (MP) solicitou à Justiça, na tarde desta segunda-feira, a prisão preventiva de Maria Selma Costa dos Santos, de 70 anos, acusada de ter encomendado a morte do próprio filho por R$ 20 mil. O MP também denunciou a diarista Maria José da Silva Dias Irmã, de 42 anos, e o segurança de rua Isaque Paula de Moraes, de 22, por envolvimento no crime. O empresário José Fernandes dos Santos Reis, filho de Maria José, foi assassinado a tiros no dia 29 de novembro do ano passado, quando saía da casa da família, em Duque de Caxias, na Baixada. O pedido será analisado pela 4ª Vara Criminal do município.

— Foi um crime que causou clamor público. A sociedade está revivendo os tempos dos matadores de aluguel — disse a promotora Elisa Fraga, da 12ª Promotoria de Investigação Penal (PIP) da 3ª Central de Inquéritos.

Os acusados de envolvimento no crime foram presos temporariamente há quatro semanas, pela 59ª DP (Duque de Caxias). O caso começou a ser esclarecido 15 dias antes das prisões, com a confissão da diarista Maria José, que disse ter entregue os R$ 20 mil a Isaque, responsável por executar o serviço.

A polícia comprovou, na investigação, que Maria Selma intimidava e orientava os depoimentos dados pelas testemunhas. De acordo com o inquérito policial, o crime foi motivado por dinheiro, já que Maria Selma queria assumir os bens da família, tradicional em Duque de Caxias. Neto Gastão Glicério de Gouveia Reis, o primeiro prefeito eleito pelo voto na cidade, na década de 40, Fernandes administrava o patrimônio milionário da família.






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