Uma pesquisa de dois anos e meio de professores de aquicultura da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi arruinada por um rato. O animal, um dos vários que infestavam a instituição há um ano, invadiu o armário e comeu os materiais usados em um experimento pelos pesquisadores. O prédio foi dedetizado após apelo dos professores, mas o laboratório continua instalado em um banheiro improvisado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Para os professores, a situação do campus de Palotina, que existe desde 1993, reproduz o que levou os docentes federais à greve. Nos últimos quatro anos, a instituição ampliou o corpo discente de 300 para 1,2 mil alunos, via Reuni (programa federal de expansão e interiorização), mas, segundo a direção, ganhou apenas 20% das salas e laboratórios prometidos. Por causa da "falta de infraestrutura", diretores discutem a possibilidade de diminuir as vagas no vestibular de 2013. Paulo Krüger, pró-reitor de administração da UFPR, admite atrasos em obras, mas argumenta que o campus recebeu todos os investimentos previstos no Reuni e mais R$ 14 milhões e afirma que a universidade "não é Harvard"
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