Felipão foi rapidamente para o ônibus da delegação alviverde, e aguardou o restante do elenco para retornar a São Paulo. Ao final da partida, o pentacampeão mundial já havia mostrado sua irritação com a arbitragem, quando esbravejou contra Vuaden, o qual não teria marcado um pênalti no atacante Hernán Barcos.
O incômodo com o árbitro, porém, não foi exclusivo de Scolari. Seu auxiliar, Murtosa, foi expulso no segundo tempo, quando o Palmeiras ainda vencia - após abrir o placar com Mazinho, Juninho Pernambucano fez, de falta, para o Vasco empatar, já aos 38min do segundo tempo.
Sem Felipão, coube a Roberto Frizzo, vice-presidente de futebol, explicar a decisão de seu treinador em não dar esclarecimentos após o jogo: "não aconteceu nada (no vestiário). Ele estava irritado com o desfecho do jogo e achou melhor ficar isolado. Essa questão da arbitragem está virando uma coisa recorrente, uma constância".
Após o empate com o time carioca, o Palmeiras volta sua atenções para o jogo desta quinta-feira, diante do Grêmio, pela semifinal da Copa do Brasil. Com a vitória em Porto Alegre por 2 a 0, o time paulista pode até perder por um gol de diferença, às 21 horas (de Brasília), mais uma vez na Arena Barueri, que garante uma vaga na final do torneio.
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