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Domingo - 17 de Junho de 2012 às 18:02
Por: Laíse Lucatelli

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Mendes, Lúdio, Maluf e Brito caminha para consolidar as respectivas candidaturas a prefeito de Cuiabá
Mendes, Lúdio, Maluf e Brito caminha para consolidar as respectivas candidaturas a prefeito de Cuiabá

O cenário das eleições em Cuiabá está se desenhando em torno de quatro pré-candidatos a prefeito, após dois postulantes terem “jogado a toalha”, na última semana.

Continuam no páreo Mauro Mendes (PSB), Lúdio Cabral (PT), Carlos Brito (PSD) e Guilherme Maluf (PSDB) – este último já admite recuar, caso a candidatura do ex-prefeito Roberto França (DEM) se mostre mais viável.

Agora, a grande dúvida no processo é sobre quem serão os candidatos a vice-prefeito, e quais serão as coligações a apoiarem cada postulante ao comando do Palácio Alencastro.

O empresário Mauro Mendes vem sendo alvo de disputa entre o PR e o PMDB, já que as duas siglas minaram os projetos de candidatura própria, com o objetivo de emplacar o vice na chapa encabeçada pelo favorito na disputa.

Desse modo, na segunda-feira (11), o vereador Francisco Vuolo (PR) e o empresário Dorileo Leal (PMDB) anunciaram a desistência do projeto eleitoral, alegando falta de respaldo dos próprios partidos.

Mendes, por sua vez, além de assediar o PR e o PMDB, também procurou o apoio do PTB do prefeito Chico Galindo, apesar de, até o momento, estar colocado como oposicionista nesse pleito. O empresário buscou também o PCdoB, que está na base do prefeito, e o PSC.

De outro lado, ele tenta assegurar o apoio dos antigos aliados, que deram sustentação à sua coligação como candidato a governador em 2010: PPS, PDT e PV.

Desses, somente o PPS sacramentou o apoio ao pré-candidato. O PV ainda não bateu o martelo e o PDT ameaça pular fora, pois membros da cúpula do partido, entre eles o senador Pedro Taques, não veem com bons olhos a aliança com o partido do governador Silval Barbosa (PMDB), a quem o grupo vem fazendo oposição há dois anos.

Esperança petista

O petista Lúdio Cabral tenta aproveitar o estremecimento da relação entre Mendes e o PDT para cooptar este último. O vereador sonha formar chapa com o presidente municipal da sigla, o médico Kamil Fares, e levar o senador Pedro Taques para seu palanque.

Além disso, Lúdio também aproveitou a desistência do PR e do PMDB de encarar a disputa majoritária e se reuniu com os dois partidos, mesmo diante do fato de que eles estão disputando a indicação do vice na chapa encabeçada pelo PSB. O vereador procurou também o PV, o PPL e o PCdoB.

O grande desafio do petista, no entanto, foi reunir apoio dentro do seu partido, divido em muitas correntes. Ele acabou conseguindo, por fim, conquistar o apoio dos ex-rivais da ala majoritária liderada pelo ex-deputado Carlos Abicalil e de outras cinco correntes, sacramentando seu nome na disputa. Agora, falta garantir o apoio de outros partidos e firmar-se como o candidato de oposição à administração do prefeito Chico Galindo.

Novatos

O recém-criado PSD fará sua estreia nas urnas em outubro de 2012, menos de 13 meses após sua criação. Porém, mesmo novata, a sigla demonstra força política ao ter em seus quadros líderes como o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, e o vice-governador Chico Daltro.

Para consolidar eleitoralmente o partido, a cúpula do PSD decidiu apostar na candidatura do ex-secretário de Comunicação da Prefeitura, Carlos Brito.

Um dos entraves para a candidatura própria é o fato de o PSD não ter direito ao fundo partidário, nem ao tempo de propaganda na TV proporcional à sua bancada federal – o partido conseguiu apenas 20 segundos, da cota destinada a todos os partidos.

Apesar de não revelar quais partidos estão negociando apoio ao PSD, tanto José Riva como Carlos Brito garantem que já o partido tem, no mínimo, 5 minutos no horário eleitoral gratuito da televisão. A legenda tenta, ainda, captar o apoio do prefeito Chico Galindo e do PTB, para se apresentar como continuidade à atual administração.

Projeto tucano

Outro que quer o apoio de Galindo é o deputado estadual Guilherme Maluf. A intenção do tucano é repetir a dobradinha de 2008 que venceu as eleições: uma chapa encabeçada pelo PSDB, com vice do PTB.

Diante do racha petebista, que após a desistência de Galindo de concorrer à reeleição passou a se dividir entre o apoio a Maluf e a Carlos Brito – há até quem defenda composição com Mauro Mendes – o tucano resolveu procurar outras vias, e foi buscar apoio do DEM.

Maluf foi um dos primeiros a se colocar como pré-candidato a prefeito, ainda no ano passado, e desde então vem tentando viabilizar a candidatura. Na última semana, ele até admitiu que pode vir a recuar para apoiar o ex-prefeito Roberto França (DEM). No entanto, tudo indica que França ficará nos bastidores nessas eleições, e Maluf deve mesmo continuar no páreo ou unir-se ao PSD e Carlos Brito.






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