Menina que disse haver sido sequestrada por cinco homens e estuprada mentiu, diz Polícia Civil

Após investigações, a delegada Ludmila Perfeito, titular da Delegacia de Orientação e Proteção à Família, da cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, afirma que uma menina de 13 anos, que disse haver sido raptada e estuprada por cinco homens na última terça-feira (12), mentiu.

O caso foi elucidado nesta sexta-feira (15), quando durante uma entrevista coletiva a Polícia Civil (PC), revelou os resultados das investigações.

Segundo a PC de Uberaba, a adolescente a menor foi quem procurou dois adolescentes e consentiu a relação sexual. Como a jovem ficou ferida durante o ato, ficou com medo da reação dos pais e inventou tudo.

Um dos menores que tiveram relação sexual com a garota, é ex-namorado dela e tem 15 anos de idade. O outro, é primo dele e tem 14 anos.

A jovem disse no primeiro depoimento que havia sido estuprada por cinco homens, mas depois acabou revelando que foi até a casa do namorado e feito sexo com ele e com o primo dele que chegou mais tarde.

Como a menor tem menos de 14 anos, ainda fica caracterizado o estupro de vulnerável e os rapazes podem responder pelo estupro se comprovado, cumprindo medidas socioeducativas.

As investigações continuam, pois a delegada ainda pretende ouvir outras testemunhas e descobrir se foram cinco, ou dois participantes no ato sexual.

A menina está sendo acompanhada por uma psicóloga do Conselho Tutelar e não deverá sofrer punição.

Relembre o caso:

A menina de 13 anos disse que foi raptada enquanto andava de bicicleta e em seguida estuprada por 3 homens, na terça-feira (12), na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro.

De acordo com o relato da jovem, ela andava de bicicleta pela rua Delfim Moreira, no bairro Jardim Espírito Santo, quando foi abordada por cinco homens que estavam em dois carros escuros.

Disse que a raptaram, colocaram um capuz em sua cabeça para evitar o reconhecimento por parte da garota e a jogaram dentro de um dos veículos.

Contou ainda que foi levada para um lugar desconhecido, onde foi brutalmente violentada por três, dos cinco envolvidos e que no momento em que era estuprada, o seu telefone celular tocou.

Os estupradores teriam a menina a dizer que estava tudo bem enquanto era estuprada.

Ainda na primeira versão da garota, após o abuso, os cinco homens a abandonaram próximo de uma linha férrea, no bairro Boa Vista e fugiram.

Os médicos constaram durante exames que a garota teve a vagina e o ânus dilacerados.