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Policia MT
Sábado - 16 de Junho de 2012 às 08:27
Por: ADILSON ROSA

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A Polícia Civil prendeu ontem de manhã um rapaz de 18 anos – identificado apenas como Pedro – acusado de armazenar e distribuir fotos das três estudantes do colégio Máxi que se autofotagrafaram nuas. O caso foi divulgado em primeira mão pelo Diário no dia 31 de maio.

Pedro também estuda no mesmo colégio. Ele foi preso em sua residência, no bairro Santa Helena, onde os policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão, confiscando a memória do computador com as fotos.

Na Delegacia, ele foi autuado pelo crime de armazenar e divulgar conteúdo pornográfico de crianças e adolescentes, previsto no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Como a pena é de até quatro anos, a delegada Alexandra Fachone arbitrou fiança e ele vai responder pelo crime em liberdade.

Segundo os policiais, o caso começou a ser investigado há cerca de 30 dias, após os pais das três garotas, a pedido da instituição de ensino, procurar a delegacia.

A delegada teve auxílio da Coordenadoria de Inteligência Tecnológica (Cintec), da Polícia Civil, coordenada pelo delegado Anderson Veiga. Este setor tem policiais preparados para investigar crimes na internet.

As próprias meninas, tendo apenas 15 anos a mais velha delas, fizeram as imagens via celular e supostamente teriam enviado a um ou mais amigos. Com a rápida propagação das fotos, as alunas se tornaram o principal assunto nos corredores da escola – e a polêmica ganhou as ruas.

São duas séries de fotos. Em uma delas, uma aluna fez os registros em seu quarto, sozinha, posicionando-se em frente ao espelho. As outras fotos foram feitas por duas alunas que, vestidas com o uniforme da escola, simularam uma cena de lesbianismo.

Após o vazamento das fotos na internet, a direção do Colégio acionou a Promotoria da Infância e Juventude de Cuiabá para encontrar uma forma de responsabilizar os pais das três alunas.

O que as garotas fizeram é um fenômeno novo, conhecido como “sexting”, que constitui em transmitir fotos eróticas por meio do celular, para amigos ou namorados. O problema maior ocorre quando estes registros são espalhados para outras pessoas.

A direção nacional do colégio, que tem sede em Londrina (PR), chegou a aconselhar os pais das meninas a transferi-las, algo que foi rechaçado. O colégio agora tem feito um trabalho para evitar que elas sofram bullyng. O caso está sendo investigado em sigilo por se tratar de menores de idade.




Fonte: DO DC

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