Repórter News - reporternews.com.br
Presença de roedores nos imóveis aumentou desde que começaram as escavações; CCZ diz que situação é comum e pode piorar conforme obras forem se estendendo
Fugindo de obras, ratos invadem casas
Moradores de bairros próximos aos pontos da avenida Miguel onde estão sendo executadas obras da Copa de 2014 reclamam do aumento da presença de ratos em seus domicílios. Isso estaria acontecendo em consequência das intervenções diretas e dos abalos nas redes subterrâneas de esgoto e água pluvial.
O comerciário Luiz Antônio Oliveira Souza, que mora no bairro Areão, a menos de 500 metros do trevo do Jardim Leblon, diz que percebeu que desde a semana passada têm aparecido ratos com maior frequência no quintal de sua casa.
Ele conta que os animais, que raramente eram vistos à noite, no período de uma semana foram vistos em seu quintal pelo menos três vezes em plena luz do dia. Luiz se diz preocupado com os riscos que os ratos representam à saúde (veja quadro) e conta que não sabe o que fazer para combatê-los.
Já a micro empresária Maiza Pereira, moradora da rua São Luiz, no bairro Lixeira, também a menos de 300 metros da obra do trevo das avenidas Miguel Sutil e Jurumirim, surpreendeu-se com um rato no meio do seu quarto.
Na noite passada, conta ela, quase não conseguiu dormir com o bicho passando de um lado para o outro. Quando o dia amanheceu, diz, o roedor, acredita ela, se alojou atrás do guarda-roupas. Desde que as obras começaram, reclama, essa não é a primeira vez que isso acontece.
Maiza diz que situação similar – com tantos roedores no ambiente doméstico - ela verificou alguns anos atrás, quando um vizinho fez a capina de um terreno seguindo da remoção de grande quantidade de lixo e entulhos acumulados.
A coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Cuiabá, Alessandra da Costa Carvalho, diz que essa situação é comum em caso de obras que intervêm nas tocas dos ratos. Essa situação tem como causa o desalojamento dos ninhos. Obrigados a abandonar seus abrigos, os animais saem em busca de outros locais onde possam encontrar os três “as” necessários à sobrevivência da colônia: abrigo, alimento e água.
Alessandra alerta que na medida em que as obras forem se estendendo, removendo tubulações, pode aumentar ainda mais a presença de ratos nos domicílios. Ela ensina o que fazer para manter os bichos distantes: não deixar lixo acumulado, evitar a exposição de alimentos (ração de cachorro é um dos principais atrativos) e vedar os possíveis meios de acesso (buracos nos ralos sanitários e frestas nas portas, por exemplo). A cerca elétrica, observa, os afugenta, impedindo que caminhem sobre o muro.
Se a decisão do morador for pela exterminação por meio de produtos químicos, os raticidas, Alessandra alerta que é fundamental verificar se os reservatórios de água estão vedados para evitar o risco de contaminação.
O comerciário Luiz Antônio Oliveira Souza, que mora no bairro Areão, a menos de 500 metros do trevo do Jardim Leblon, diz que percebeu que desde a semana passada têm aparecido ratos com maior frequência no quintal de sua casa.
Ele conta que os animais, que raramente eram vistos à noite, no período de uma semana foram vistos em seu quintal pelo menos três vezes em plena luz do dia. Luiz se diz preocupado com os riscos que os ratos representam à saúde (veja quadro) e conta que não sabe o que fazer para combatê-los.
Já a micro empresária Maiza Pereira, moradora da rua São Luiz, no bairro Lixeira, também a menos de 300 metros da obra do trevo das avenidas Miguel Sutil e Jurumirim, surpreendeu-se com um rato no meio do seu quarto.
Na noite passada, conta ela, quase não conseguiu dormir com o bicho passando de um lado para o outro. Quando o dia amanheceu, diz, o roedor, acredita ela, se alojou atrás do guarda-roupas. Desde que as obras começaram, reclama, essa não é a primeira vez que isso acontece.
Maiza diz que situação similar – com tantos roedores no ambiente doméstico - ela verificou alguns anos atrás, quando um vizinho fez a capina de um terreno seguindo da remoção de grande quantidade de lixo e entulhos acumulados.
A coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Cuiabá, Alessandra da Costa Carvalho, diz que essa situação é comum em caso de obras que intervêm nas tocas dos ratos. Essa situação tem como causa o desalojamento dos ninhos. Obrigados a abandonar seus abrigos, os animais saem em busca de outros locais onde possam encontrar os três “as” necessários à sobrevivência da colônia: abrigo, alimento e água.
Alessandra alerta que na medida em que as obras forem se estendendo, removendo tubulações, pode aumentar ainda mais a presença de ratos nos domicílios. Ela ensina o que fazer para manter os bichos distantes: não deixar lixo acumulado, evitar a exposição de alimentos (ração de cachorro é um dos principais atrativos) e vedar os possíveis meios de acesso (buracos nos ralos sanitários e frestas nas portas, por exemplo). A cerca elétrica, observa, os afugenta, impedindo que caminhem sobre o muro.
Se a decisão do morador for pela exterminação por meio de produtos químicos, os raticidas, Alessandra alerta que é fundamental verificar se os reservatórios de água estão vedados para evitar o risco de contaminação.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/49214/visualizar/
Comentários