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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Quinta - 14 de Junho de 2012 às 17:51
Por: Victor Cabral

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ILUSTRAÇÃO

Homem que matou a ex-mulher com golpes de machado foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão. Os dois eram casados e o crime ocorreu há dois anos e cinco meses em Cuiabá, onde a vítima estava morando, com os pais, depois da separação.

Essa não teria sido a primeira vez que o homem teria cometido um assassinato. De acordo com promotor de Justiça que atuou julgamento, Antônio Sérgio Cordeiro Piedade, ele teria matado o pai de uma ex-namorada.

Vanderlei Tomé Soares, que era vendedor ambulante, foi condenado nesta quarta-feira (13) e está preso, não podendo recorrer da sentença, segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público de Mato Grosso.

“O réu apresentava-se às pessoas com nomes diversos. Nem mesmo a vítima, que manteve um relacionamento estável com o réu, conheceu a sua verdadeira identidade”, disse o promotor de Justiça.

O promotor disse que o crime foi cometido de forma fria, covarde e premeditada. Como consta nos autos, a vítima havia separado de Vanderlei em Campo Grande (MS) e voltado para a casa dos pais em Cuiabá. Inconformado com a separação, o ex-marido viajou até Cuiabá parara tentar reaproximação com a ex-mulher, Rayanne Luzia Pereira da Silva.

“Aproveitando-se que os pais de Rayanne tinham se ausentado da casa e iriam demorar a retornar, o réu implementou o seu plano criminoso. Para tanto, armou-se de um machado que ficava no quintal e enquanto a vítima estava deitada na cama desferiu-lhe vários golpes”, esclareceu o representante do MPE.

Na tentativa de esconder o crime e o corpo, o homem enrolou a vítima com um cobertor, colocou em baixo da cama, cobriu com algumas caixas e jogou perfume. Logo depois ele virou o colchão da cama onde a ex-mulher foi morta para esconder os vestígios de sangue.

A magistrada Mônica Catarina Perri Siqueira destacou que comportamento apresentado pelo ex-marido da vítima é incompatível com as normas de convivência, “fazendo-se imperiosa a manutenção da segregação a fim de evitar o cometimento de novos delitos, bem como a garantia da ordem pública”, completou.






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