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Quinta - 14 de Junho de 2012 às 08:11
Por: ADILSON ROSA

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O crime aconteceu no dia 26 de abril deste ano no bairro Novo Paraíso, em Cuiabá
O crime aconteceu no dia 26 de abril deste ano no bairro Novo Paraíso, em Cuiabá
A dona de casa Zilda Ferreira da Silva, de 36 anos, e seu ex-marido Fernando Roberto dos Santos, de 40, foram denunciados (acusados formalmente) pelo Ministério Público Estadual pelo assassinato da filha dela, a adolescente Rosilda Ferreira da Silva, de 15. A garota foi executada com vários golpes de machado na cabeça. Os ferimentos foram tantos que acabaram decepando a orelha da garota. O crime ocorreu no dia 26 de abril deste ano no bairro Novo Paraíso, em Cuiabá. A adolescente morreu dias depois.

Além do crime de homicídio, MPE denunciou o casal por fraude processual, uma vez que trocaram a roupa da adolescente, limparam o sangue no quarto e somente depois acionaram a Polícia.

O caso só foi esclarecido porque a delegada plantonista do Plantão Metropolitano, Juliana Palhares, solicitou perícia no local, mesmo se tratando de uma tentativa de homicídio – Rosilda morreu dias depois no Pronto Socorro de Cuiabá.

A delegada esteve no local e percebeu que as portas não apresentavam sinais de arrombamento e a mãe da garota disse que só havia três pessoas na casa no momento do crime – ela, a menina e o filho. Ela negou que o padrasto estivesse na casa. O irmão de Rosilda disse não ter visto algo estranho. "Como ninguém entrou na casa, não havia sinal algum de arrombamento, tudo recaía por cima da mãe", frisou a delegada.

No mesmo dia, Zilda foi autuada em flagrante por tentativa de assassinato e Fernando acabou liberado, uma vez que naquele momento não havia indícios de sua participação no crime. Na casa, além de Rosilda, estavam a mãe Zilda Ferreira da Silva e o irmão de 11 anos, que dormiam em outro quarto.

O filho confirmou à Polícia que a mãe acertou um objeto na cabeça da irmã e depois se livrou dele. A adolescente acordou com as pancadas e correu para a parede, mas caiu ferida, espalhando sangue pelo chão. Em seguida, a mãe lavou o chão e colocou a filha na cama.

Zilda, que toma remédio controlado para depressão, negou o crime. Ele disse aos policiais que acordou para tomar água e percebeu que a cama da filha estava ensanguentada. Então, chamou o filho e viu que a irmã tinha sido espancada na cabeça e a orelha. Zilda, então, procurou o padrasto da menina Fernando Almeida, que reside numa casa próxima. Este, então, acionou a PM informando que sua enteada tinha sido estuprada.

Ao chegar no local, os policiais depararam com a menina ensanguentada e gemendo. Eles acionaram o Samu, que levou a vítima ao Pronto-Socorro. A delegada plantonista do Plantão Metropolitano Juliana Palhares esteve na casa em companhia de peritos do Instituto de Criminalística.

O médico da rede municipal de saúde que atendia Zilda esteve na casa e confirmou que ela havia deixado de tomar medicamento. Ele acredita que, pela falta dos remédios, tenha tido algum surto psicótico.




Fonte: DO DC

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