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Esportes
Quarta - 13 de Junho de 2012 às 07:37

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Ricardo Nogueira/Almeida Rocha/Folhapres
Fotomontagem com o santista Neymar e o corintiano Emerson
Fotomontagem com o santista Neymar e o corintiano Emerson

Os corintianos não se esquecem das pedaladas de Robinho. Os 7 a 1 ainda ecoam na cabeça dos santistas. O golaço de Ronaldo, na Vila, entrou para a história. O título Estadual de 2010, comandado por Neymar, também.

Disputar uma vaga na final da Libertadores é o grande momento da história do clássico mais antigo do futebol paulista. E que se tornou o mais emocionante, disputado e cheio de histórias deste ainda jovem século 21.

Alvinegros e centenários, Corinthians e Santos, que começam as semifinais da Libertadores hoje às 21h50 na Vila Belmiro, mantêm uma relação de ódio desde junho de 1913, quando os praianos fizeram 6x3, a sexta pior derrota da história corintiana.

Desde então, houve duelos homéricos com jejuns, títulos, shows de Pelé e provocações. E, desde 2001, nenhum outro clássico estadual rendeu tantas histórias.

"É o encontro do atual campeão brasileiro com o atual campeão da Libertadores", simplificou Tite, que busca seu primeiro Continental, assim como o clube.

Do outro lado, os santistas, tricampeões da América, tentam se aproximar do tetra deparando-se com uma situação inédita: um clássico local no torneio, algo que o Corinthians já experimentou duas vezes contra o Palmeiras --saiu derrotado de ambas.

A partida de volta será na próxima quarta-feira, no Pacaembu. O gol marcado fora de casa é critério de desempate. Quem passar pega o vencedor de Boca Juniors e Universidad de Chile, que fazem a outra semifinal. O Corinthians tenta chegar à final pela primeira vez na história.

Os times se conhecem bem. Desde 2009, início da era Neymar, foram 14 jogos, com seis vitórias corintianas e cinco santistas. Foi o Corinthians, com Mano Menezes, o primeiro time a reclamar das firulas de Neymar --o chapéu em Chicão, com o jogo parado, virou polêmica.

Também é o encontro de dois estilos de jogo que, juntos, lembram a nova seleção brasileira de Mano.

A habilidade e ofensividade santista, com Neymar à frente, confronta a marcação sob pressão do Corinthians, no campo rival. Esses aspectos somados foram vistos na série de amistosos do Brasil: marcação solidária, velocidade e habilidade na frente.

O antagonismo continua quando se observa a força de cada um dos times.

Um tem conquistas internacionais, sonho de consumo do adversário, e o maior craque do país em atividade. Ganhou cinco títulos nos últimos três anos, mas, por outro lado, não consegue arrastar sua torcida aos estádios.

O Corinthians sofre com a falta de visibilidade internacional, tem um time cascudo, mas sem craques. Porém se apoia na torcida, que lota arenas e impulsiona o time.

NA TV
Santos x Corinthians
21h50
Globo e Fox Sports






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