Ataques com carros-bomba ocorreram em Bagdá e em cidades localizadas ao norte e ao sul da capital iraquiana, deixando um rastro de destruição e cerca de 140 feridos.
Segundo a polícia, 11 veículos carregados com explosivos foram detonados em diferentes pontos do país no começo da manhã.
Um veículo destruído é removido do local de um atentado em Bagdá que matou peregrinos xiitas que estavam a caminho de um festival religioso. (Foto: Saad Shalash / Reuters)
O atentado mais mortífero ocorreu na cidade de Al Hilla, 100 km ao sul de Bagdá, onde pelo menos 20 pessoas morreram e 40 ficaram feridas.
Dentro da capital, houve ataques no bairro de Al Kazamiya, no norte, com ao menos sete mortos e 22 feridos; e na Praça de Oqba Ibn Nafea, no Centro, que deixou seis mortos e 12 feridos.
Pelo menos nove pessoas morreram e outras 21 foram feridas pela explosão de outro carro-bomba perto de um centro comercial em uma estrada ao sul de Bagdá.
Também foram registradas explosões similares na cidade de Al Madaem, 30 km ao sul da capital; e no cruzamento de estradas de Al Nahrawan, ao sudeste de Bagdá, que deixaram cinco mortos e 22 feridos.
Fontes policiais e médicas também indicaram que em Al Balad, 80 km ao norte de Bagdá, a explosão de dois carros-bomba matou quatro pessoas e feriu outras 20.
Em Tikrit, 190 km ao norte da capital, um policial e dois civis ficaram feridos por duas explosões similares.
Investigadores inspecionam local de um ataque produzido por um carro-bomba em Bagdá. (Foto: Saad Shalash / Reuters)
Além disso, as forças de segurança desativaram duas bombas colocadas em veículos, em operações que não causaram vítimas.
A violência segue em elevação no Iraque, cenário de atentados dirigidos principalmente contra alvos xiitas e as forças de segurança. Esses ataques se intensificaram desde a saída das tropas americanas, em 18 de dezembro. A isso se soma a crise política desencadeada após a ordem de detenção contra o vice-presidente sunita, Tareq al-Hashemi, um dia depois do recuo americano.
(*) Com informações da Efe, France Presse e Reuters
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