A menina de cinco anos que foi atingida por um tiro de espingarda de chumbinho saiu na tarde desta terça-feira (12) da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Cajuru, em Curitiba. Ela apresentou melhora e o estado de saúde não é mais considerado grave, porém, a criança apresenta dificuldade para falar e para movimentar o lado direito do corpo.
De acordo com o hospital, essas consequências podem ser consideradas normais. Como a paciente tem pouca idade, os médicos acreditam que ela possa reverter o quadro. A menina está em um quarto, acompanhada da mãe e não há previsão de alta.
A garota foi atingida na nuca na manhã de domingo (10). De acordo com a Polícia Militar (PM), o disparo foi efetuado acidentalmente pelo irmão da vítima, de nove anos. O acidente aconteceu na casa da família em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e a menina foi levada às pressas para o hospital pelos familiares. Na segunda-feira (11), ela passou por uma cirurgia que durou quatro horas para retirar o chumbinho.
Arma de pressão
A espingarda foi comprada há dois anos pelo padrasto da menina, em uma loja de pesca. O homem prestou depoimento ontem na delegacia de Piraquara. De acordo com a Polícia Civil, a espingarda de pressão não exige porte de arma.
“O dono da arma deverá responder por lesão corporal culposa. É uma arma que não é brinquedo. O mau uso dela pode ocasionar até a morte”, afirmou o delegado Amadeu Araújo, que investiga o caso.
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