O delegado de Juara, a 690 quilômetros de Cuiabá, Carlos Henrique Engelmann, aguarda o engenheiro agrônomo de 56 anos se recuperar do atentado que sofreu na quinta-feira (6) para ouvi-lo sobre o ocorrido, conforme a Polícia Civil. A vítima foi atingida com cinco disparos de arma de fogo enquanto jantava com a esposa. O engenheiro foi transferido para um hospital da capital e trazida em um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), da Polícia Militar.
De acordo com a polícia, as buscas pelos dois suspeitos de cometer o crime continuam na região. Porém, o fato de eles estarem encapuzados durante a tentativa de homicídio tem dificultado a prisão dos suspeitos que efetuaram vários disparos contra uma porta de vidro da casa do engenheiro. Familiares dele também devem prestar depoimento sobre o crime, mas ainda não foram interrogados porque vieram junto com a vítima para a capital.
Dos seis disparos que deixaram marcas no local, cinco acertaram a vítima. No entanto, não atingiram nenhum órgão vital. Ainda segundo a polícia, uma das linhas de investigação é que o crime tenha ligação com o trabalho exercido pela vítima, que atua como perito judicial em medições de terras na região. Mas o delegado informou, por meio de assessoria, que nenhuma hipótese será descartada, por enquanto.
O major do batalhão da PM da região, Sebastião Pereira, havia dito ao G1 nesta quinta-feira (7) já ter pistas dos suspeito e que vizinhos da vítima já prestaram depoimento. “Foram disparados seis tiros contra ele [o engenheiro], sendo que cinco o acertaram. Identificamos a quantidade de tiros porque ficaram marcas no vidro da porta da sala. Conforme o laudo da perícia, o suspeito chegou bem perto da vítima e efetuou os disparos a cerca de dois metros do local onde o engenheiro estava sentado, na mesa da cozinha”, explicou o major.
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