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Nacional
Sexta - 08 de Junho de 2012 às 07:24
Por: César Galvão

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A família de Elize Matsunaga estuda pedir a guarda da filha do casal, depois de ela ter confessado o assassinato do marido.

Vizinhos contam como era a família. Uma mulher discreta, acima de qualquer suspeita, dizem os vizinhos. Bacharel em direito, com formação em enfermagem vivia com o marido e a filha de um ano num bairro familiar. “Os vizinhos dizem que era um casal normal e que nunca presenciaram desavenças ou presenciaram escândalos do gênero”, conta o delegado do Departamento de Homicídios, Jorge Carrasco.

Mas depois do assassinato, a polícia encontrou indícios de que nem tudo ia bem na cobertura de 500 metros quadrados dos Matsunaga. Elize e Marcos eram casados há dois anos. Ela tinha ciúmes dele, a ponto de contratar um detetive particular para seguir o marido. Isso foi comprovado pela investigação. Ainda segundo a polícia, ela não chegou a receber provas, mas foi avisada que estava sendo traída.

“Ele só participou a ela que era positiva essa infidelidade, mas não chegou a entregar nenhuma foto, nada nesse sentido”, diz o delegado.

Segundo a polícia, Elize disse que o estopim para o assassinato foi uma discussão por ciúmes. Ela foi tirar satisfações, tomou um tapa de Marcos e se vingou. Pegou uma pistola que ganhou de presente do marido, numa gaveta da sala e atirou. “Daí ela premeditou o esquartejamento, colocar nas malas e desovar o corpo numa região erma”, fala o delegado.

Se os fatos narrados por Elize sugerem que a esposa traída agiu com a emoção, o comportamento mudou depois do tiro. Era preciso esconder o crime, sumir com o corpo. “Aí ela procedeu o esquartejamento e colocou nas malas e saiu para fazer a desova. Nesse período a criança ficou com a babá”, explica o delegado.

Três dias depois de confessar o crime, Elize foi levada ao apartamento e, segundo a perícia, mostrou o que fez. “Ela teria alvejado ele na sala e depois arrastou ele até um quarto de hóspede. Foi encontrado o próprio rastro onde houve a limpeza”, fala o perito Ricardo Salada.

Emoção? Só ao se lembrar da filha. “O que dá a entender é que a parte importante da vida dela é a filha”, completa o perito.






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