Mesmo bem cotado, Roberto França não decide
O 2º lugar na pesquisa de intenções de votos para a prefeitura de Cuiabá realizada pelo instituto KGM e divulgada pelo Diário não foi suficiente para animar o ex-prefeito Roberto França (DEM) a ingressar oficialmente na disputa.
Embora considere o resultado satisfatório, o democrata diz que não é suficiente para influenciar na sua decisão. “É gratificante ver que meu nome é lembrado pela população mesmo eu nunca tendo dito que sou candidato, mas não posso agir na empolgação. É preciso ter os pés no chão. Tomar a decisão com base na razão, e não na emoção”.
Segundo apontou a pesquisa, se a eleição fosse hoje o democrata teria 14,7% dos votos. À sua frente aparece o pré-candidato do PSB, empresário Mauro Mendes, com 47,1% das intenções de voto. Na sequência, aparecem os pré-candidatos Guilherme Maluf (PSDB), com 6,7% das intenções; João Dorileo Leal (PMDB), com 5,5%; seguido de Lúdio Cabral (PT), com 5,2%; Carlos Brito (PSD), com 3,3%; e Francisco Vuolo (PR), 1,5%.
Os números se referem à consulta na modalidade estimulada, em que o eleitor é apresentado a um cartão com os nomes de todos os candidatos. O levantamento de campo foi realizado entre os dias 1° e 4 de junho e a margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo França, o que pesará na sua decisão serão as condições oferecidas pelo partido. “Sou bastante amadurecido, pois já disputei 11 eleições. O resultado de uma pesquisa não influencia em nada. O que influencia é o partido reunir todas as condições necessárias para lançar candidatura própria, afinal ninguém chega a lugar nenhum sozinho”.
Apesar de afirmar que ainda não há um cenário favorável para se lançar à disputa, ele ressalta que o partido tem mantido diálogos para firmar composições com outras siglas, com o objetivo de fortalecer sua eventual candidatura.
Por conta dos resultados positivos nas pesquisas, o democrata tem sido procurado por pré-candidatos de outros partidos. Até o momento, ele já conversou com os empresários Dorileo Leal e Mauro Mendes.
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