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Policia MT
Sexta - 08 de Novembro de 2013 às 07:04
Por: ADILSON ROSA

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O caso veio à tona quando a adolescente fugiu de casa para morar com a tia, que denunciou ao Conselho Tutelar
O caso veio à tona quando a adolescente fugiu de casa para morar com a tia, que denunciou ao Conselho Tutelar
Três homens acusados de envolvimento no leilão da virgindade de uma garota de 15 anos na cidade de Guiratinga (a 320 quilômetros ao sul da Capital) foram presos por policiais civis. A vítima é enteada de uma suplente de vereadora da cidade, presa no final de outubro. Trata-se de um advogado, um comerciante e um funcionário público, segundo a Polícia. Os três – cujos nomes não foram divulgados - foram autuados pelos crimes de tortura e favorecimento a prostituição. Até agora, 11 pessoas foram indiciadas e oito tiveram a prisão preventiva decretada pela Comarca da cidade. 


 
A prisão dos suspeitos ocorreu anteontem à tarde em Guiratinga durante a Operação Afrodita, desencadeada pela Polícia Civil para combater a exploração sexual infantil e prostituição de adolescentes. 


 
Segundo policiais que participaram da operação, os três é que estariam por trás do esquema capitaneado pela madrasta da adolescente. Eles concorreram ao leilão e um deles foi quem venceu. A menor seria obrigada a manter relação sexual com o eleito. Como recusou, acabou espancada. A menina fugiu e foi morar com a tia, que ficou sabendo da situação. 


 
O caso veio à tona no dia 25 de outubro com a prisão da suplente de vereadora. A partir daí, o caso foi parar no Conselho Tutelar, que denunciou a suplente. Ela foi acusada dos crimes de tortura e favorecimento a prostituição de menor. 


 
A suspeita foi presa após ter a prisão preventiva decretada. Ela negou os fatos. Disse que não sabe de onde a enteada tirou a informação. Admitiu aos policiais que havia discutido com a adolescente, mas não a esse ponto. 


 
Os policiais explicaram que a enteada vivia há três anos com a madrasta. Como as duas não se entendiam, o pai acreditava que as desavenças entre as duas era uma situação “normal”. Com a prisão dos três, os policiais acreditam que o inquérito deverá ser concluído nas próximas semanas. 


 
Os policiais lembraram que quatro envolvidos ainda estão com a prisão decretada e não foram localizados. A intenção é fazer as prisões já nos próximos dias. 





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