O Ministério Público Federal encaminhou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra um pedido de liberdade do goleiro Bruno. Para o MPF, ele é considerado de "extrema periculosidade", e soltá-lo poderá influenciar os demais réus do caso. O jogador está preso preventivamente desde 2010, acusado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado, contra a sua amante, a modelo Eliza Samudio.
A defesa de Bruno alega que houve cerceamento do direito de defesa, ofensa ao princípio da presunção de inocência e que o clamor público não é fundamento para legitimar a continuidade de sua prisão. O pedido de habeas corpus já foi negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais e pelo Superior Tribunal de Justiça. No STF, a última instância possível, a 2ª Turma analisará o mérito da questão, já tendo negado a soltura de Bruno em pedido liminar.
Para o MPF, no entanto, a prisão preventiva do goleiro é legítima e em prol da ordem pública. "Sua extrema periculosidade, denotada no modus operandi que teria empregado para praticar os vários crimes, perpetrados com requintes de crueldade e frieza, em verdadeira afronta à ordem pública e ultraje a vida do ser humano, além do total desrespeito aos poderes repressivos do Estado" são comportamentos do atleta, segundo o parecer da subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques, responsável pelo documento.
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