Mãe é indiciada por morte de bebê encontrado no lixo de hospital em MT
Conforme a delegada, o exame de DNA foi solicitado ainda no início das investigações, bem como a perícia na lâmina de barbear que foi localizada no cesto do lixo onde estava o corpo da criança. Laudo da Perícia de Identificação Técnica (Politec) que vai apontar se a forma do corte do cordão umbilical condiz com as marcas deixadas pela lâmina. "Esses exames são um pouco demorados, porque depende do trabalho realizado pelo laboratório forense", explica Pauluzzi acrescentando que as investigações mostram que foi a vendedora que jogou o corpo da criança no lixo dia 9 de abril.
À época do fato, um laudo preliminar, expedido por um psiquiatra do Instituto de Medicina Legal (IML) de Cuiabá, descartou que D.S.A. estava sob efeito de trauma puerperal (pós parto), depois de submete-la a exames. A necropsia do corpo da bebê também constatou, de que ela nasceu viva e respirou antes de morrer de insuficiência cardiorrespiratória. A menina pesava 2.650 gramas, media 50 centímetros e teria sete meses de gestação.
Segundo a delegada Silvia Pauluzzi, a partir do momento que D.S.A. estava dentro do hospital deveria ter acionado atendimento médico. Como não adotou tal procedimento, explica a delegada, ela assumiu o risco de matar quando jogou a bebê no lixo. Presa em flagrante e levada para o presídio feminino Ana Maria do Couto May, a vendedora foi liberada na noite do 11 de abril.
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