A auxiliar administrativa de 36 anos negou em interrogatório, na tarde desta segunda-feira (4) em Cuiabá, ter articulado junto ao marido o assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos. “Ela disse desconhecer o plano de execução e morte da adolescente”, afirmou a delegada da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Anaíde de Barros, que apura o caso.
A delegada disse ainda que a mulher sabia do relacionamento extraconjugal que o marido dela mantinha com a garota, mas que a suspeita acreditava que seria “algo passageiro”.
Calisângela de Moraes, 36 , esposa do empresário Rogério Amorim.
(Reprodução/TV Record)
A mulher deve continuar presa temporariamente no presídio Ana Maria do Couto, na capital. A delegada disse que ainda vai estudar se vai pedir ou não a prisão preventiva da suspeita. Ela também avalia a possibilidade de prorrogar a conclusão do inquérito.
Na quarta-feira (6), o empresário, que também está preso por suspeita de mandar matar a jovem, deve prestar depoimento à Polícia Civil. O empresário e a mulher teriam contratado dois pedreiros para matar a jovem. Ainda segundo a polícia, os dois pedreiros já confessaram o crime e indicaram o casal como mandante. Outras quatro pessoas também chegaram a ser detidas apenas por ter conhecimento do crime, mas já estão em liberdade.
A adolescente desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011, depois de descontar um cheque em uma agência bancária, no CPA II, em Cuiabá. Desde seu sumiço, a polícia ouviu dezenas de pessoas que tiveram contato com a jovem, analisou imagens de circuitos de segurança, pediu quebra de sigilo telefônico e, por último, monitorava os suspeitos de terem assassinado a garota. No entanto, somente no dia 28 do mês passado a polícia conseguiu encontrar o corpo, que seria da adolescente, dentro de uma cova rasa no Distrito do Coxipó do Ouro.
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