Governador de São Paulo rebate acusações de Pagot
Conforme Só Notícias já informou, a acusação de Pagot foi feita em entrevista para a revista IstoÉ e acusou o PSDB desviar dinheiro das obras do Rodoanel para abastecer o comitê de José Serra, que disputou a presidência. Serra divulgou nota classificando de falsas as acusações e que tomará providências em relação a acusação de Pagot, que declarou ter sido "pressionado a liberar aditivo de R$ 264 milhões para as obras em São Paulo". E acrescentou que "8% do valor do aditivo seriam destinados a Serra, a Alckmin e ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD)".
Luiz Pagot também acusou o PT de obter dinheiro de empreiteiras, que fizeram obras para o governo federal, destinado para a campanha da presidente Dilma Rousseff.
À revista "Época", ele também disse que o alto escalão do PT pediu auxílio para conseguir doações de empresas que tinham contratos com o Dnit para a campanha da presidente Dilma. Pelo menos 30 teriam feito doações para a campanha da petista. Ele falou que era encarregado de fazer arrecadação com empreiteiras "médias". As grandes seriam por conta de outras autoridades do governo.
Ainda de acordo com a Folha de São Paulo, o tesoureiro do PT na campanha, deputado José di Filippi Júnior (SP) disse que foi Pagot quem o procurou oferecendo três aviões do então governador de Mato Grosso, o hoje senador Blairo Maggi (PR), seu padrinho político, para auxiliar a campanha de Dilma, e a oferta não se concretizou. O deputado sustenta que esteve com Pagot após as eleições, que ele teria ajudado a saldar dívidas da campanha, obtendo R$ 1 milhão das empresas de Blairo Maggi e os recursos foram registrados.
Pagot foi demitido do DNIT em 2011 após suspeitas de que havia um esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes, que causou também a saída do ex-ministro Alfredo Nascimento, de diretores da Valec e de outras esferas no ministério.
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