Senador visitou 12 obras do Mundial junto com seu colega de Parlamento, socialista Rodrigo Rollemberg. Governador e prefeitos também estavam presentes
Maggi se diz satisfeito, mas critica burocracia
Presidente da Subcomissão de Acompanhamento das Obras da Copa de 2014 e Olimpíadas, o senador Blairo Maggi (PR) declarou estar satisfeito com os resultados das obras que estão sendo realizadas com o intuito de preparar a Capital para os jogos do Mundial. Acompanhado do senador Rodrigo Rollemberg (PSD/DF), do governador Silval Barbosa (PMDB) e dos prefeitos de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), e de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD), Maggi visitou 12 obras na manhã desta quinta-feira (31).
Durante entrevista coletiva concedida à imprensa na Arena Pantanal após a vistoria, o senador criticou a burocracia enfrentada para o início das obras.
“Gostaria de ressaltar a satisfação de ver que finalmente as obras saíram do papel e estão ganhando terreno. A grande dificuldade é vencer a ‘guerra do papel’. Vencendo essa guerra, as máquinas e os homens fazem as obras”.
Durante o período em que respondia pelo comando do Executivo estadual, Maggi foi um dos principais articuladores da campanha para Cuiabá sediar os jogos. Agora, avalia como positiva a relação mantida entre governo do Estado e as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande para a viabilização das obras.
“Juntos já é difícil levar um trabalho desses. Se tiver brigas ou outros interesses políticos no meio, aí mesmo que as coisas não andam”.
O parlamentar comparou a situação de Cuiabá com Curitiba (PR), primeira cidade visitada pela subcomissão, e disse que a Capital mato-grossense não fica atrás. Segundo ele, a diferença entre as duas é que em Curitiba as obras de mobilidade urbana estão bem avançadas, levando-se em conta que 60% dos projetos já foram concluídos. Por outro lado, ainda não há definição sobre as obras que serão feitas no estádio.
“Por ser uma cidade que possui organização viária pioneira, as obras de mobilidade urbana lá estão muito à frente. Em Cuiabá, a situação é invertida. As obras do estádio estão mais adiantadas e as de mobilidade atrasadas”.
Presidente da Comissão de Meio Ambiente, à qual a subcomissão é vinculada, Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) disse que a Copa do Mundo de 2014 deixará um grande legado, sobretudo no setor de mobilidade urbana e também mostrou-se satisfeito com os resultados encontrados.
VLT – O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que, se não houver nenhuma contestação à licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a ordem de serviço será dada na próxima terça-feira (5). “Caso seja apresentada alguma contestação, será dado um prazo de cinco dias”.
O modal custará R$ 1,477 bilhão, mas o governo do Estado se mostra confiante na possibilidade de reduzir o valor. Maggi ressaltou que o modal ficará como um legado para os cidadãos e minimizou a possibilidade de atraso nas obras. “Se não ficar pronto para a Copa, ficará depois e permanecerá por muitos anos”.
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