O advogado Leandro Alves Oliveira Júnior, afirma que um provável erro de digitação na capa do processo pode ter sido a causa da confusão, pois conforme a denúncia do Ministério Público goiano, o nome completo do acusado do crime de homicídio em 1993 é Jorge Soares de Oliveira. Porém, na hora da digitação, o servidor público trocou o último sobrenome do réu e escreveu Jorge Soares de Almeida.
O advogado do professor apontou outros erros nas informações registradas pela Justiça de Goiás. “Consta que ele era lavrador em 1994, sendo que o professor desde 1980 é bacharel em física. No processo consta que o acusado nasceu em 1963, sendo que em 1969, o professor já estava no Exército”, justificou Leandro Junior.
A vítima afirma que teve prejuízos, pois, além de ter que cancelar uma viagem de trabalho, ele também presta consultoria a várias empresas que sempre exigem uma certidão criminal na hora de assinar o contrato. “Estou interrompido de trabalhar. Todas as minhas atividades e consultorias estão suspensas até que resolva isso”, pontuou.
Por conta do suposto erro de digitação, o advogado da vítima ingressou nesta terça-feira (30) com um pedido de retificação que vai ser encaminhado a segunda vara criminal em Goiânia. Segundo o advogado, esse processo pode demorar até seis meses.
A assessoria de imprensa do Ministério Público de Goiás informou que de fato houve erro provavelmente no cartório, durante a digitação do nome do professor de Cuiabá. Segundo a instituição, o promotor já solicitou o processo e o erro será corrigido imediatamente. Já a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Goiás informou que o processo está com o MP e que uma avaliação detalhada do que aconteceu só poderá ser feita quando os autos forem devolvidos pelo promotor ao juiz.
Comentários