De acordo com o laudo da necrópsia do Instituto Médico Legal (IML), a jovem foi enforcada com um pedaço de fio elétrico. Em seguida, ela teve uma calça jeans enrolada no pescoço para simular suicídio. O corpo foi encontrado por moradores da região que acionaram a polícia.
Conforme a delegada responsável pela investigação, Anaíde Barros, o principal suspeito negou ter cometido o crime mas afirmou que conheceu a jovem na noite de domingo em uma casa de pagode no bairro Beira Rio. Ele ofereceu carona à vítima e ao primo dela para levá-los em casa. O suspeito afirmou que deuxou o primo da vítima em casa e disse que, a pedido da jovem, a deixou nas proximidades de uma outra casa de pagode localizada no bairro CPA II. Ele afirmou ainda, durante depoimento, que a jovem havia esquecido o celular dentro do carro dele e que só notou o ocorrido no dia seguinte.
No entanto, afirmou a delegada ao G1, algumas evidências encontradas no carro do suspeito, como um pedaço de fio elétrico semelhante ao usado no crime, e o fato de a roupa e o sapato utilizados por ele terem sido lavados, o apontam como principal suspeito pelo assassinato da jovem. Segundo a delegada, a polícia continua em diligência para apurar o envolvimento de outros suspeitos no crime. Segundo a delegada, o suspeito deve ser ouvido novamente durante o inquérito, já que o depoimento dele apresentou algumas contradições.
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