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Repórter News - reporternews.com.br
Precariedade foi flagrada por integrantes da Comissão de Saúde da AL-MT. Esgoto corre na entrada de refeitório há seis meses.
Esgoto corre na entrada de refeitório de hospital psiquiátrico em Cuiabá
De frente para o refeitório do Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho, em Cuiabá, um esgoto a céu aberto corre pela calçada. A cena foi flagrada por integrante da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e consta do relatório final de inspeções realizadas em seis unidades de saúde da capital. O documento foi aprovado pela comissão e deve ser entregue ao secretário de Saúde do Estado, Jorge Lafetá, que assumiu a pasta recentemente, em reunião agendada para esta quinta-feira (7).
A Secretaria de Saúde informou que, na última segunda-feira (4), Jorge Lafetá assinou uma ordem de serviço para iniciar as obras no Centro Integrado de Assistência Psicossocial (Ciaps) Adauto Botelho. Alegou que serão liberados R$ 150 mil para melhorias na estrutura do prédio, entre elas obras de canalização da rede de esgoto, reformas dos banheiros, revitalização de seis enfermarias e adequações do Pronto-Atendimento, que encontra-se interditado por falta de estrutura.
O esgoto causa mau cheiro e sujeira na entrada do refeitório há seis meses, segundo o relatório. No local também foram constatadas outras irregularidades. Na ala de internação, por exemplo, vários pacientes foram encontrados deitados no chão. "As paredes do local estão sem pintura, sujas e com infiltrações e as instalações elétricas encontram-se todas sem proteção, com fiação à mostra", diz trecho do documento, ao frisar sobre o risco aos quais os pacientes internados na unidade são expostos. A vistoria foi realizada no dia 8 do mês passado. O mesmo problema de esgoto foi identificada nos fundos da cozinha do hospital.
As sessões de terapia também estão prejudicadas por conta da falta de materiais básicos, como é o caso da terapia agrícola ecológica que não é realizada por falta de hortaliças, enxada, adubo, arame e outros materiais. As aulas de educação física também não estão sendo realizadas por falta de bolas, redes e espaço para alongamento.
A precariedade também foi constatada nos banheiros da unidade, "sem as mínimas condições de uso, desrespeitando todas as normas de segurança e higiene".
Diante de toda a precariedade encontrada, a comissão concluiu que o hospital não presta serviço de qualidade, pois a sua estrutura física não tem condições mínimas de funcionamento, que se agrava com a falta de medicamentos e equipamentos. "Essa situação é um desrespeito aos pacientes que necessitam do serviço, bem como um ultraje aos direitos humanos, sem contar que inúmeras famílias não conseguem os serviços haja vista que várias alas e o pronto atendimento estão fechados", destacou os membros da comissão, presididida pelo deputado Antônio Azambuja.
Fonte:
Do G1 MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/5096/visualizar/
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