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Agronegócios
Segunda - 28 de Maio de 2012 às 21:01
Por: Fabiana Reis

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Supersafra de milho aponta para um cenário negativo com o início da colheita em Mato Grosso. Para este ano, a previsão é produzir 11,734 milhões de toneladas do grão, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mas já se fala na possibilidade de chegar a 13 milhões (t). Com isso, os preços tendem a cair ainda mais e os produtores já antecipam a necessidade de recorrer ao governo federal para realização de leilões, principalmente de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para escoamento da produção.

Marcelo Duarte, diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) afirma que percorreu várias cidades do Estado nos últimos dias e que a evolução da safra está bastante positiva. "Apesar das perspectivas negativas com relação a preço e baixo consumo no Estado, os produtores devem estar bastante contentes com os resultados obtidos este ano, com eficiência na produção, boa produtividade, decorrente de tecnologia e clima favorável", diz ao completar que isso demonstra que os produtores estão preparados da ‘porteira para dentro’, só faltando condições por parte do governo para garantir a comercialização.

No que se refere ao preço, segundo o Imea, a saca de 60 kg está sendo vendida entre R$ 13,50 (Canarana e Sorriso) e R$ 15,40 (Campo Verde), perto do preço mínimo estabelecido no Plano Agrícola e Pecuário (PAP), do governo federal, que é de R$ 12,60. "O governo costuma demorar muito para agir nessas situações. Por isso, a associação orienta os produtores que encontrarem preços melhores a fecharem o negócio". Com a previsão de produzir 11,734 milhões (t) na safra 2011/2012, a volume é 67,8% maior que na anterior, de 6,991 milhões (t). Se chegar a 13 milhões (t), alta será de 85,9% sobre a temporada passada.

Colheita - Boletim do Imea, divulgado nesta segunda-feira (28) anuncia o início da colheita do milho em Mato Grosso, com 3 semanas de antecedência em relação a 2011. Comercialização, em maio, atinge 61,4% da produção, à frente dos 54,3% no mesmo período do ano passado.






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