Defesa de assassino de Maiana diz que morte foi um acidente
A defesa de Paulo Ferreira, assassino confesso da estudante Maiana Mariano Vilela, 16, alega que a morte da jovem acabou sendo um ‘acidente’. A advogada Santiane Almeida, que está provisoriamente defendendo Ferreira afirma que a intenção era apenas dar um ‘susto’ na jovem a pedido do empresário Rogério Silva Amorim, namorado de Maiana e seu amigo.
“Não houve pagamento”, desmentiu a advogada em entrevista por telefone ao Olhar Direto. “Foi um favor que ele fez para um amigo. Era para ser só um susto, mas a situação acabou saindo do controle”, argumenta a defensora.
A advogada Santiane Almeida está provisoriamente defendendo Paulo Ferreira (Lucas Bólico - OD)
“Não houve violência. Quer dizer, o crime em si já foi violento, mas não houve excesso de violência, com crueldade. Eles deram um abraço nela e tamparam a boca com um pano e a colocaram no carro”, explica a advogada.
“Quando eles olharam para o banco de trás, a menina não estava sentada, estava caída no chão [do carro]. Pelo menos foi o que ele me disse”, completou. Rogério teria encomendado o ‘susto’ na namorada, segundo Almeida, porque ela estava “enchendo o saco”, incomodando o casamento dele com Calisângela de Morais.
Santiane Almeida assumiu a defesa de Paulo Ferreira e acompanhou os depoimentos do cliente, no entanto não sabe se continuará a defendê-lo no caso.
Rogério (1º da esq. p/dir.) liderou o grupo, no assassinato da adolescente Maiana, no fim de 2011. Calisângela (blusa rosa)
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