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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 25 de Maio de 2012 às 18:37

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O TAC elaborado pelo Promotor Antonio Moreira da Silva quando em atuação na Comarca de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso, ONG Universo Verde e outros intervenientes, além dos Representantes das diversas Comitivas,  deu certo. Foi longa, conflitante inicialmente e muito difícil a negociação, mas a habilidade e a sempre conhecida paciência e seriedade do Promotor de Justiça, levou a êxito o acordo estabelecido. Não houve animais feridos e mortos. Os carros não puderam mais entrar nos espaços reservados aos animais. As carroças foram posicionadas sempre para o meio fio central e todas obedeceram. “Os organizadores foram impecáveis quanto à organização. Poderíamos dizer que essa cavalgada foi a mais consciente de todas as até agora realizadas porque noventa por cento das exigências foram atendidas”, disseram em nota representantes da ONG universo verde.

A 6ª cavalgada Companheiros do Estradão, ocorrida neste final de semana em Tangará da Serra pode ter descumprido, em parte, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado no ano passado entre Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Tangará da Serra e os organizadores das cavalgadas.

Pelo menos duas obrigações estabelecidas no TAC foram desrespeitadas. A primeira é quanto ao horário de início da cavalgada. No TAC está previsto que ela deve começar antes das 9h30 da manhã, entretanto, esta começou às 10h30.

Outra norma descumprida é quanto ao consumo de bebidas alcoólicas durante o percurso.

Mesmo com estes problemas esta foi a prova de que o TAC deu certo. Não houve animais feridos e mortos. Os carros não puderam mais entrar nos espaços reservados aos animais. As carroças foram posicionadas sempre para o meio fio central e todas obedeceram. “Os organizadores foram impecáveis quanto à organização. Poderíamos dizer que essa cavalgada foi a mais consciente de todas as até agora realizadas porque noventa por cento das exigências foram atendidas”, disseram em nota representantes da ONG universo verde.

A ONG destaca a presença da Guarda Municipal e da Polícia Militar que impediram a entrada dos carros e garantiram a legalidade do evento. Os fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMEA), que lá estiveram em quatro pessoas. fizeram o seu papel. O SAMU, o Corpo de Bombeiros e a SEMA também estavam presentes.

“Quanto aos 10 por cento, infelizmente, das centésimas de pessoas que lá estavam, umas três ou quatro pessoas teimaram em ingerir bebida alcoólica durante o trajeto, lembrando que não havia a venda da bebida alcoólica mas, essas pessoas serão denunciadas pela ONG Universo Verde ao MP e aos organizadores para que os mesmos não permitam a participação desses elementos nas próximas cavalgadas”, disse a presidente da ONG, Alzira Papadimacopoulos Nogueira.

Ela informou que um relatório será feito e entregue ao Ministério Público. “Essa foi realmente uma cavalgada tradicional e séria e se continuar assim teremos em Tangará da Serra eventos onde a família pode participar sem medo, como foi essa onde haviam crianças e pessoas idosas”, destacou Alzira.

O TAC também estabelece normas quanto à organização das carroças e do trânsito no dia cavalgada; critérios para participação dos animais; proibição de veículos automotores dentro do evento; padronização de medidas para identificação dos participantes e proibição da utilização de som automotivo com volume acima do permitido pela legislação municipal. O descumprimento, segundo o TAC, acarretaria uma multa de R$ 10.000,00.






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