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Economia
Sexta - 25 de Maio de 2012 às 17:51

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Fabíola Glenia/G1
Eike Batista e o diretor-presidente da CCX, Leonardo Moretzsohn, na
Eike Batista e o diretor-presidente da CCX, Leonardo Moretzsohn, na

As ações da CCX, empresa de mineração de carvão do bilionário Eike Batista, fecharam em leve alta no primeiro dia de negociações. Os papéis subiram 0,12% nesta sexta-feira (25), a R$ 8,51.

A empresa, resultado da cisão da MPX – empresa de energia do Grupo EBX –, aderiu ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) nesta sexta.

Os papéis da MPX, por sua vez, tiveram forte alta, de 9,36%, a R$ 35,65. A Bovespa também fechou com valorização nesta sexta, e subiu 0,74%.

O empresário Eike Batista, CEO do grupo EBX, esteve em São Paulo nesta sexta para participar da cerimônia na Bovespa.

Os papéis da CCX abriram cotados a R$ 8,50 e, logo nos primeiros movimentos, registravam queda em torno de 3%. Durante a tarde, a trajetória se inverteu e a ação começou a se valorizar perto dos 3%.

Hoje, o grupo EBX conta com cinco empresas com ativos negociados na Bovespa: MMX (mineração), OSX (indústria naval offshore), LLX (logística), MPX (energia) e OGX (óleo e gás).

Cisão
A CCX Carvão da Colômbia é um projeto greenfield (projeto de planta nova a partir do zero) de mineração de carvão, resultado da cisão da MPX. O projeto é composto por uma mina subterrânea, com capacidade de produção estimada em até 30 milhões de toneladas por ano; duas minas a céu aberto, com capacidade estimada de produção anual de 5 milhões de toneladas; e um sistema logístico composto por uma ferrovia de 150 Km de extensão e um porto de águas profundas em área protegida.

De acordo com a empresa, o projeto da CCX, localizado no sul do Departamento de La Guajira, possui 5,8 bilhões de toneladas de recursos de carvão mineral de alta qualidade. O volume total de reservas alcança 715 milhões de toneladas, que permitem mais de 30 anos de produção.

Mais de 90% do minério da mina de San Juan é PCI, considerado um carvão de maior qualidade que o carvão térmico e, portanto, pelo qual o mercado chega a pagar 30% mais que o preço do carvão básico.

Para Eike Batista, a região é o “Carajás do carvão”. O início da produção está previsto para ocorrer em 2017. O projeto integrado de mina, porto e ferrovia vai consumir investimentos da ordem de US$ 5,5 bilhões.

Sócios

Durante coletiva de imprensa, Eike garantiu que há mais sócios querendo entrar na companhia, sem contudo, citar nomes, limitando-se a dizer que o próximo sócio do Grupo EBX pode ser “talvez um grupo asiático”. “Depois que a Mubadala nos auditou, ficou fácil.”

Segundo o empresário, ele pode captar mais US$ 500 milhões em breve. “A GE é um grupo gigante que enxergou na EBX um grupo que entrega. Estou cansado de vocês sempre quererem o carimbo de outra empresa de fora. Presta atenção: a referência vai ser a EBX.”





Fonte: Do G1

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