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Educação/Vestibular
Sexta - 25 de Maio de 2012 às 05:52

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Com adesão de 46 instituições, a greve da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) já se tornou mais forte que a última paralisação de alta significância na história da universidade, que durou 100 dias no ano de 2005.

O fato foi constatado durante a assembleia geral realizada para se traçar um balanço do movimento grevista, na tarde de ontem. Ainda sem respaldo governamental, o corpo docente já está há oito dias de braços cruzados.

A greve se iniciou devido ao descumprimento do acordo assinado na Campanha Salarial de 2011, que estabelecia 4% de reajuste e a incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior (Gemas). O governo também prometeu que, até a Campanha deste ano, discutiria carreira docente com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES). As duas primeiras reivindicações foram acatadas quando a presidente Dilma Rousseff (PT) assinou Medida Provisória garantindo os 4% e a incorporação da Gemas. Em relação ao Plano de Carreira, porém, nada foi dito.

Em entrevista coletiva à imprensa nesta quarta-feira (23), em Brasília, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pediu à categoria que volte à sala de aula, mas não fez nenhuma contraproposta. Sendo assim os professores permanecem sem data para retomar seus trabalhos. A paralisação conta com o apoio da reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder. (JB)






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