Em 2002, Brian Banks defendeu sua inocência e disse que o contato sexual com Wanetta Gibson havia sido consensual. Porém, o advogado que o defendeu na época instruiu o rapaz a confessar o crime e fazer um acordo para evitar o risco de ser condenado a uma pena que poderia ir de 41 anos de reclusão à prisão perpétua. Banks seguiu a instrução da defesa e ficou preso por seis anos.
O homem ganhou direito à liberdade condicional e passou os últimos anos sob monitoramento eletrônico, além de ter o nome incluído no registro nacional de criminosos sexuais. Quando ele já havia deixado a prisão, Wanetta Gibson adicionou Banks como amigo no Facebook - ela disse que queria "esquecer o passado".
Gibson disse ao homem que havia mentido, que não havia ocorrido sequestro ou estupro, e se ofereceu para ajudá-lo a limpar seu histórico policial. Mas em seguida a mulher desistiu de repetir a história aos promotores, já que temia ter que devolver US$ 1,5 milhão que havia ganhado em um processo movido pela mãe dela contra as escolas de Long Beach. "Eu quero continuar ajudando você, mas ao mesmo tempo todo aquele dinheiro que nos deram - quer dizer, me deram -, eu não quero ter que devolvê-lo", disse Wanetta Gibson a Brian Banks.
O advogado Justin Brooks, que lidera o California Innocence Project para anular condenações equivocadas, disse que Banks teve dificuldade para conseguir emprego após ter ficado seis anos preso por crimes que não cometeu. Segundo o advogado, Brian Banks continua treinando para se tornar jogador de futebol americano.
Com informações da agência AP.
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