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Quinta - 24 de Maio de 2012 às 07:26
Por: Kamila Arruda

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Conselheiro aposentado disse que, se não encarar o pleito, se focará nas empresas da família
Conselheiro aposentado disse que, se não encarar o pleito, se focará nas empresas da família

O conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Alencar Soares, admitiu a possibilidade de não ser candidato a prefeito de Barra do Garças. O pré-candidato do Partido Social Democrático (PSD), ao qual Alencar deve se filiar, continua sendo o empresário Roberto Farias. “Se Roberto conseguir reverter sua situação, é ele o candidato”.

Roberto, conhecido como “Beto”, está inelegível perante o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por conta de uma denúncia de abuso de poder econômico.

Inicialmente, o PSD tinha declarado apoio à sua pré-candidatura, assim, Alencar se tornou uma “segunda opção” da sigla.

O pré-candidato, por sua vez, já recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) e também entrou com um agravo de instrumento, solicitando a suspensão da medida. Ele afirma que não desistirá de disputar as eleições, caso consiga liminar favorável.

O próprio conselheiro acredita que Beto consiga reverter o quadro. Desta forma, ele afirma que, caso não seja candidato, irá se dedicar a empreendimentos próprios. “Se ele reverter, ele vai e eu vou apoiá-lo e me dedicar às minhas empresas”.

Além disso, Alencar também descarta a possibilidade de sair como vice da chapa encabeçada pelo empresário. “Eu já não tenho idade mais pra isso, só vou apoiá-lo”.

Alencar deve se filiar ao PSD neste sábado (26) durante encontro da sigla em Barra do Garças.

No entanto, apesar de ter abandonado um cargo vitalício para disputar as eleições municipais, o conselheiro aposentado está muito tranquilo com o cenário eleitoral do município e parece não se importar com a possibilidade dele não ser o nome da sigla.

O conselheiro deixou a Corte de Contas em meio a polêmicas envolvendo uma suposta negociação quanto à sua vaga no órgão.

Isso por conta de uma reportagem publicada num jornal semanal do Estado, que o acusava de ter vendido sua cadeira de membro do TCE por R$ 12 milhões para beneficiar o então deputado Sérgio Ricardo (PR), que atualmente ocupa seu lugar no órgão.






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