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Internacional
Quarta - 23 de Maio de 2012 às 16:24

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A Anistia Internacional criticou nesta quarta-feira a "impunidade" de que algumas autoridades do governo de George W. Bush gozam, segundo a ONG, sobre violação de direitos humanos e lamentou a "falta de esclarecimentos" dos Estados Unidos em relação à morte de Osama bin Laden.
Em seu relatório anual de 2011, a organização critica o governo canadense por sua "incapacidade de prender o ex-presidente americano George W. Bush quando estava visitando a Columbia Britânica, apesar das provas que demonstram sua responsabilidade em violações de direito internacional, como a tortura".

"Ninguém foi considerado culpado pelas violações de direitos humanos cometidas durante o governo de Bush" no âmbito do programa da CIA de prisões secretas e de transferência de presos, acrescenta a Anistia, lamentando a "impunidade" de que gozam as autoridades americanas que integraram seu governo.

A ONG também denuncia "o uso excessivo da força" no território americano, no Iêmen e no Paquistão na luta contra o terrorismo realizada pelos Estados Unidos.

A Anistia pede em particular que as autoridades americanas deem explicações sobre a morte de Osama bin Laden, dia 1º de maio de 2011 em Abbottabab, Paquistão.

"O governo americano disse claramente que o operativo foi realizado segundo a teoria americana de um conflito moral armado entre os Estados Unidos e a Al-Qaeda no qual Washington não reconhece a legislação internacional sobre direitos humanos", escreveu Amnesty.

"Diante da ausência de esclarecimentos por parte das autoridades americanas, a morte de Osama bin Laden aparece como ilegal", acrescenta a organização, que afirma também não ter recebido resposta de Washington, no fim de 2011, sobre o pedido de explicações pela morte de Anwar al Aulaqi e de Samir Khan em setembro no Iêmen. A Anistia teme que estas mortes possam se assemelhar a "execuções extra-judiciais".





Fonte: AFP

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