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Quarta - 23 de Maio de 2012 às 05:30
Por: Jéssica Benitez

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O que seria uma noite de diversão se tornou um verdadeiro pesadelo para as milhares de pessoas que adquiriram o ingresso do 7° Circuito Nacional de Pagode, evento marcado para o dia 5 de maio, porém adiado repentinamente. Até agora, a grande maioria não foi ressarcida.

Para não ficar no prejuízo, o público tem a opção de ir ao local onde realizou a compra portando o ingresso para o ressarcimento imediato do valor pago.

Conforme orienta a conciliadora da Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon), Cleide Pretel, caso o local de vendas não queira devolver a quantia, a pessoa deve procurar o Procon ou um Juizado Especial, para que a situação seja resolvida.

“O consumidor não tem que se preocupar em como está o caso e sim ser ressarcido integralmente. Afinal de contas um compromisso foi selado na hora da aquisição. Caso ele se sinta lesado de alguma outra forma, também pode reivindicar seus direitos”, afirma Cleide. É extremamente importante levar o ticket de entrada, já que sem ele a devolução do dinheiro não é efetuada.

Segundo o advogado representante da Casa de Festas (um dos pontos de venda dos ingressos), Kléber Tocantins, a empresa só está realizando o reembolso por meio do Procon, mas não pretende deixar o público sem respaldo. “A Casa de Festas tem credibilidade em Cuiabá, não deixaria seus clientes sem retorno financeiro”. Em relação ao adiamento do evento, ele explica que registrou um Boletim de Ocorrência ainda no dia 5 no qual acusa o produtor dos shows, Pedro William, de estelionato.

Indecisão - Tocantins conta que William assegura ter um documento que lha garante um prazo de 45 dias (a contar da primeira data prevista para realização do Circuito) para remarcar o show mantendo exatamente a mesma programação. O produtor teria prometido mostrá-lo até a próxima sexta-feira (25).

“No entanto eu ainda não recebi nada documental, só mesmo essa promessa. Não vi nada por escrito, então não posso mais esperar. Caso ele não cumpra vou tomar as medidas cabíveis junto à Policia Civil”, esclarece.






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