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Terça - 22 de Maio de 2012 às 11:53

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A coordenadora da Sala da Mulher da Assembleia Legislativa, Janete Riva, participou nesta segunda-feira (21.05), da solenidade de abertura da Semana Nacional da Adoção, no Plenário 2 do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Na oportunidade, Janete parabenizou a iniciativa e destacou a importância de ações que promovam a adoção.

“Campanhas, como esta que está sendo lançada, sensibilizam as pessoas e chamam atenção da sociedade. Parabéns a Ampara e ao Tribunal de Justiça, que ergueram essa bandeira. Pois, adotar uma criança não é apenas um vínculo umbilical, mas algo que vem do coração e que precisa ter toda uma disposição e desprendimento”, declarou Janete Riva.

Em 2011, a Lei Complementar nº 426, de autoria do deputado José Riva (PSD), ampliou o prazo do afastamento da servidora pública estadual que adotar crianças com até quatro anos de idade.“Agora, a servidora que adotar tem 90 dias de licença remunerada para ajustamento do filho adotivo ao novo lar. A ideia é fomentar o incentivo à adoção”, explicou a coordenadora.

A campanha é uma iniciativa do Poder Judiciário, por meio da Comissão Estadual Judiciária da Adoção (Ceja), em parceria com o Governo do Estado, Assembleia Legislativa e a Associação Mato-Grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara). Além de contar com o apoio da Universidade de Cuiabá (Unic), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Ordem dos Advogados de Mato Grosso (OAB-MT).

DADOS - Durante o evento, a Banda Sinfônica do Instituto Ciranda fizeram uma apresentação. A juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Helena Maria Bezerra Ramos, informou que em Mato Grosso 597 crianças estão acolhidas, sendo 81 em Cuiabá e 75 em Várzea Grande. No total, 68 estão aptas à adoção e 401 pessoas aptas para adotar.

“Todas às vezes que lembramos a população que há crianças para ser adotadas, aumenta o número de adoção. No ano passado, após a campanha, foram 118 crianças adotadas. E, neste ano, de janeiro até agora, 98. A idade preferencial ainda é por crianças menores de três anos, mas hoje a procura é tanto por menina quanto por menino”.

A presidente da Ampara, Lindacir Rocha Bernardon destacou a necessidade de lutar por políticas públicas que fortaleçam a família nas comunidades, despertando-as para essa situação. “Temos ainda dificuldades para que crianças mais velhas e portadoras de necessidades especiais sejam adotadas”, apontou.






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