MPF apura irregularidades em obra de travessia e cobra dados do Dnit
O Ministério Público Federal instaurou procedimento administrativo no último dia 15 para investigar possíveis irregularidades na execução da construção da travessia urbana de Rondonópolis. Diante das denúncias de irregularidades e malversação do dinheiro público, o MPF acionou a Prefeitura de Rondonópolis e o Dnit para que encaminhem explicações sobre a questão.
Como o procurador Thiago Lemos está de férias, o caso é acompanhado por uma equipe de substitutos que avaliam o caso e podem, inclusive, solicitar perícia no local. Orçada em R$ 54 milhões, provenientes de um convênio assinado entre a gestão municipal e o Governo Dilma Rousseff (PT), a obra está parada desde fevereiro, após a descoberta de irregularidades num trecho de pelo menos 2 quilômetros, entregues no final do ano passado.
A denúncia foi feita pela Comissão de Obras Públicas da Câmara. Milton Mutum (PSD), membro da Comissão, chegou a propor a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o caso. Entre os problemas verificados estão desgaste do asfalto e até rechaduras.
Conforme relatório divulgado pelo Dnit no mês passado, os problemas aconteceram devido a existência de irregularidades no projeto e na execução da obra. Não foram apontados, no entanto, os responsáveis pelas falhas. Estão previstas intervenções em de 13,5 quilômetros, entre o posto da Polícia Rodoviária Federal, na saída para Cuiabá, e o córrego Lourencinho, na saída para Pedra Preta.
Comentários