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Segunda - 21 de Maio de 2012 às 17:49
Por: Renê Dióz /Priscilla Vilela

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Os sogros do articulador confesso do esquema da conta única por meio do BB PAG, Edson Rodrigo, negaram ter conhecimento a respeito das ações de desvio de R$ 13 milhões. Agnelo L. Filho e Carlota Mariano, entretanto, admitiram que o genro possuía uma procuração para fazer movimentação de suas contas bancárias.

Em depoimento na Delegacia Fazendária na tarde desta segunda-feira (21) o casal relatou que Edson Rodrigo tinha acesso à conta bancária de ambos e que inclusive tinha um cartão para dar facilidade aos saques realizados, com autorização em frente à instituição por meio do documento de autorização.

O cooptador teria solicitado a autorização do acesso à conta bancária com a desculpa de que precisaria receber alguns pagamentos referentes a serviços extras realizados para a Secretaria de Fazenda (Sefaz).

Inclusive, algumas dessas transações foram realizadas na presença do casal, que fez questão de frisar que os valores eram pequenos, nunca despertando qualquer tipo de desconfiança, além de reforçar a tese de que somente ficaram sabendo dos desvios quando o escândalo estourou na mídia, com a prisão de alguns envolvidos.

A delegada Cleibe de Paula, responsável pelo caso, esclareceu que a fala do casal de nada ajuda nas investigações. Agora é aguardado o depoimento da esposa de Edson, Thais Gonçalves Mariano, previsto para ser realizado na Defaz na terça-feira (22). O trio teve a prisão revogada no último dia 17, com o argumento de luto por um familiar.
 






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