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Saúde
Quarta - 06 de Novembro de 2013 às 13:08
Por: Leandro J. Nascimento

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Divulgação/ Instituto Algodão Social (IA
Trabalhadores passam por exames gratuitos nas fazendas
Trabalhadores passam por exames gratuitos nas fazendas
Setenta e seis por cento dos trabalhadores que atuam nas fazendas de algodão em Mato Grosso não têm o hábito de ir regularmente ao médico. Outros 35% possuem histórico de doenças cardíacas ou diabetes nas famílias. As conclusões preliminares são do Programa Fazenda Saudável, realizado pelo Instituto Algodão Social (IAS), ligado à associação que congrega os produtores da cultura (AMPA).


 
Em setembro, uma equipe do projeto começou a visitar as propriedades para avaliar as condições de saúde dos funcionários e levar orientações quanto à prevenção de doenças. Apenas neste mês, 425 colaboradores de 9 fazendas foram atendidos e passaram por exames como aferição de pressão arterial, glicemia, colesterol, Índice de Massa Corporal (IMC) e triglicérides. Do total, 364 eram homens e 61 mulheres e que viviam na região de Campo Verde.
 

 
Do universo que respondeu aos questionários 21% disseram ser fumantes, enquanto 79% não. Quanto ao consumo de bebida alcoólica, 57% afirmaram ingeri-la, enquanto 43% não. Testes confirmaram padrões normais da maior parte dos trabalhadores para a glicemia (65%) triglicérides (60%) e colesterol (91%).


 
Quanto à pressão arterial, 56% possuem valores dentro da média, enquanto 44% não. Já para o IMC, 57% estão com o Índice de Massa Corporal alterado e 43% normais. O programa não atua no tratamento dos casos considerados preocupantes, mas foca a identificação das doenças graves, a exemplo do diabetes ou as enfermidades do coração e outros problemas relacionados a excesso de peso.


 
Coordenador do programa, Marco Antônio dos Santos diz que todas as informações coletadas vão servir como uma espécie de diagnóstico das condições de saúde dos colaboradores das fazendas de algodão e de orientação para a realização de campanhas de saúde. Os dados referentes ao mês de outubro ainda são tabulados.


 
"Após essa primeira rodada de resultados verificaremos as ações que possamos tomar para reveter o quadro", afirmou Marco Antônio. Mesmo com um universo pesquisado ainda pequeno, os números do levantamento preliminar já foram considerados preocupantes pela equipe de saúde envolvida no trabalho, lembra o coordenador.


 
Os exames realizados em microônibus adquirido pelo programa são gratuitos e não há custos nem para o trabalhador, bem como para o proprietário da fazenda. Eles são custeadas pelo Instituto Brasileiro do Algodão.


 
A expectativa é visitar aproximadamente 270 fazendas no período de um ano. O programa conta com investimentos na ordem de R$ 300 mil.




Fonte: Do G1 MT

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