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Jornalista que trabalhava em campanha eleitoral é morto no México
O Ministério Público de Morelos detalhou em um informe à imprensa que o corpo de Orta Salgado foi localizado na tarde de domingo dentro do porta-malas de seu veículo, com o rosto coberto com um lenço e "sem lesões aparentes causadas por arma de fogo".
O órgão detalhou que o jornalista, que por muitos anos trabalhou em um jornal local na cobertura de assuntos policiais, foi visto pela última vez com vida na madrugada de sábado em Cuernavaca, a 90 km da Cidade do México e local habitual de descanso de fim de semana de muitos moradores da capital.
Orta Salgado trabalhou como repórter até dezembro para o jornal "El Sol de Cuernavaca", que pertence à Organização Editorial Mexicana, que possui vários jornais no país e é propriedade de Mario Vázquez Raña, dirigente da Organização Esportiva Pan-Americana e ex-membro do Comitê Olímpico Internacional.
De acordo com fontes do El Sol de Cuernavaca, Orta Salgado pediu uma permissão para deixar seu posto de repórter e se integrar a uma organização denominada Empreendedores pela Nação, ligada ao PRI e que apoia a campanha do candidato presidencial desse partido, Enrique Peña Nieto.
O México é considerado um dos países mais perigosos no mundo para o exercício do jornalismo. Segundo a Comissão de Direitos Humanos, ao menos 77 jornalistas foram assassinados no país desde 2000.
Os assassinatos mais recentes ocorreram no estado de Veracruz, distrito assolado pela violência do narcotráfico e onde há alguns dias, em menos de uma semana, foram mortos uma repórter e três fotógrafos.
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