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Educação/Vestibular
Domingo - 13 de Maio de 2012 às 09:53

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A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) pode enfrentar mais uma greve de professores a partir da próxima quinta-feira (17). A categoria decide se paralisa ou não as atividades amanhã (14), em assembléia geral.

Os professores cobram do Governo Federal o cumprimento de um acordo assinado, em abril de 2011, e que garante reajuste salarial de 4%, incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior (Gemas) e reestruturação da Carreira Docente.

O prazo máximo para o cumprimento do acordo seria 31 de março passado.

Porém, até o momento, nenhum dos pontos foi cumprido. Para o presidente do Sindicato dos Docentes (Adufmat), professor Carlinhos Eilert, “o Governo está enrolando a categoria”.

Os professores das federais também querem sensibilizar a opinião pública quanto à desvalorização da carreira que já teve status e respeito, mas há mais de 20 anos vem sendo negligenciada por todos os governos, conforme Eilert. O menor salário do docente federal hoje é R$ 557,51, por 20 horas.

No país, outras 27 instituições federais também estão com indicativo de greve aprovado para o dia 17.

Na UFMT, além do cumprimento do acordo, a lista de reivindicações dos professores é extensa e está sendo criada uma pauta interna, com especificidades locais.

Entre outros, eles cobram melhorias do Restaurante Universitário (RU) e da Biblioteca Central.

A categoria luta ainda investimentos nos cursos de pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado, e pela realização de concurso público.






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