Sigla já abordou PSD, PTB, DEM e PSDB, na tentativa de indicar candidato a vice-prefeito
Sem estrutura e liderança, PP negocia seu tempo de TV
O Partido Progressista (PP) está se articulando para enfrentar as eleições deste ano, embora não tenha candidato próprio, por exemplo, a prefeito da Capital.
Mesmo sem nomes para disputar a Prefeitura de Cuiabá, a legenda acredita que o tempo de TV será um grande trunfo, na hora de discutir coligações e apoios.
A sigla tem cinco minutos garantidos de exposição na televisão, durante o horário eleitoral gratuito.
“O programa eleitoral gratuito é muito importante em qualquer campanha. Nós temos cinco minutos, coisa que muita gente quer e não tem. Podemos negociar uma vice. Já conversamos com o PSD, PTB, DEM e PSDB. Agora, vamos analisar o que é melhor”, disse ao MidiaNews, o presidente da Executiva Municipal do PP, vereador Deucimar Silva.
O dirigente informou que há 22 nomes de pré-candidatos a vereador já cadastrados pela legenda e, segundo ele, a expectativa para este pleito é boa. “Vamos buscar cooptar com a melhor opção. Tem muita gente que lança candidatura para conseguir uma candidatura de vice-prefeito. E temos o tempo, que muitos não têm”, disse ele.
O Partido Progressista já viveu tempos de glória em Mato Grosso. Antes, tinha a maior bancada da Assembleia Legislativa e era capitaneado pelo presidente da Casa, José Riva, hoje, o principal líder do PSD em Mato Grosso.
Após a criação do PSD, partido fundado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, boa parte dos militantes do PP saiu em debandada para a nova agremiação e, hoje, conta com apenas nove prefeitos pelo Estado.
A sigla foi ainda mais prejudicada porque o movimento de criação do PSD foi encabeçado pelo próprio Riva, um dos políticos mais influentes da atualidade em Mato Grosso.
Apenas o deputado federal Pedro Henry representa o PP de Mato Grosso no Congresso Nacional.
O parlamentar é um dos réus no Caso Mensalão, um dos maiores escândalos de corrupção no Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PP).
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