O bebê era o quarto filho de Cleidiane Rodrigues de Souza. A mãe disse que não viu o momento exato do acidente. “Estava dando banho de mangueira nele, do lado de fora da casa. Assim que terminei, fui pegar uma toalha para enxugá-lo. Foi coisa de segundos, ele ainda estava nu, deve ter corrido para a rua.Vi a caminhonete parada e, quando deu a partida, meu filho já estava sem vida no meio da rua”, explicou a mãe.
A tia do bebê disse que a caminhonete faz entrega de compras de uma mercearia da região. “Assim que atropelou o meu sobrinho, ele ainda parou em uma casa, à poucos metros, para fazer entrega. Corri e falei que ele tinha acabado de matar o meu sobrinho. O motorista riu, manobrou e o atropelou novamente. Foi horrível”, contou Bruna Rodrigues.
De acordo com delegado Paulo Amaral, do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de São Mateus, o homem procurou a polícia e disse que não percebeu que havia atropelado a criança. O motorista pagou fiança, foi liberado e vai responder inquérito por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. O corpo foi velado na casa da família e será enterrado no cemitério do bairro Liberdade.
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