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Enrolado nos negócios, Eraí não deve disputar eleição ao governo
Mesmo empolgado com a pré-candidatura ao governo de Mato Grosso num primeiro momento, o empresário do ramo do agronegócio, Eraí Maggi (PP), corre o risco de não conseguir disputar as eleições deste ano. Conforme declarou à imprensa no mês passado durante encontro regional do Partido, o “rei da soja” ainda possui pendências administrativas e jurídicas relacionadas à sua empresa, a Bom Futuro. Isso porque todos os negócios do empreendimento estão em seu nome e precisam ser transferidos. O progressista tem até o início de julho para resolver a questão, já que o prazo para registro de candidatura se encerra no dia 5 daquele mês.
O PP tem enaltecido o nome de Eraí como sucessor do governador Silval Barbosa (PMDB), mas ainda com certa dose de incerteza. O próprio presidente estadual da sigla, deputado Ezequiel Fonseca afirma que não sabe se o empresário conseguirá organizar a vida empresarial para mergulhar, de fato, na política. “Eraí quer disputar, mas fazer isso é um processo burocrático e estamos correndo contra o tempo para que dê certo”, enfatiza. “Conversamos todos os dias e ele é a nossa prioridade”, reforça o parlamentar.
O PP já tem se articulado com lideranças de outras legendas a fim de formar aliança para fortalecer candidatura própria ao governo do Estado. Inclusive, segundo Ezequiel, se Eraí for candidato deve buscar como vice o ex-vereador e candidato derrotado a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT). O petista tem se mostrado animado com a ideia, segundo o deputado.
Caso a conjectura se realize, a tendência é que o senador Blairo Maggi (PR), que também é primo de Eraí, se torne ministro da presidente Dilma Rousseff (PT) e seu suplente, Cidinho dos Santos (PR), assuma a vaga no Senado. Dessa forma, o deputado federal Wellington Fagundes (PR) seria lançado ao pleito para disputar uma cadeira como senador.
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RD News
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