Presidente da AL-MT sugeriu que a equipe econômica do Estado esteja presente nos encontros mensais entre governador e deputados estaduais
Riva defende participação de secretários em reuniões
As reuniões mensais do governador Silval Barbosa (PMDB) com os 24 deputados estaduais devem contar com a participação da equipe econômica do Estado, composta pelas secretarias de Fazenda (Sefaz), Administração (SAD) e Planejamento (Seplan). A sugestão foi feita pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD).
De acordo com o peessedista, durante os encontros, o chefe do executivo estadual relata a situação do Estado, além de outros assuntos pontuais. Porém, é necessária a participação dos titulares das três pastas para mostrar em números o cenário atual para os parlamentares.
“Esperamos que nas próximas reuniões com o governador, os secretários possam estar presentes para termos condições de discutir o Estado em números. Algumas questões preocupam, como a política de incentivo fiscal que é muito questionada em vários momentos, mas é necessária para Mato Grosso”, argumentou.
Durante o último encontro, realizado na terça-feira (08.05), no Palácio Paiaguás, o governador explicou aos parlamentares o que foi executado pelo Poder Executivo Estadual e as intervenções previstas para serem promovidas. “Sai com a convicção que o Estado não está quebrado, o déficit existe e vai continuar em todos os entes da federação e municípios, mas precisamos investir nas questões essenciais como estradas e saúde”, explicou.
NÚCLEOS SISTÊMICOS
Defensor de uma ampla reforma administrativa, com a redução da atividade meio para investimentos serem feitos nas áreas essenciais, José Riva salientou a necessidade do Governo do Estado rever inclusive os 11 núcleos sistêmicos. “Vejo como uma teia de aranha, que às vezes trava as ações das secretarias. É preciso rever isso e o governador já analisa o assunto”.
Os núcleos sistêmicos foram criados a partir de 2007 para padronizar os serviços comuns das secretarias, como as compras e contratos. Porém, os próprios servidores públicos estaduais criticam a sua existência.
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