Segundo Adalberto, um advogado do Caxias, chamado Cláudio, ligou para o clube do Morumbi pedindo informações sobre o caso. O próprio Adalberto retornou a ligação e cedeu alguns documentos.
- O São Paulo se dispôs a ajudar porque não é do interesse do São Paulo que o Oscar esteja em campo contra o Caxias , assim como não é do interesse do São Paulo que ele jogue contra o Fluminense, porque o Oscar é patrimônio do São Paulo, e toda vez que ele entra em campo para jogar pelo Internacional, corremos risco de sofrer um dano quase irreparável - explicou Adalberto.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente do Caxias, Osvaldo Voges, explicou a postura do clube:
- Houve uma alteração de posicionamento do Caxias porque teve mudança de fato. O diretor de futebol Adalberto nos procurou, e depois recebi um e-mail, documentos para analisar, e prontamente enviei aos advogados. Está em jogo um campeonato estadual muito importante. Se houver alguma coisa irregular, não tem por que o Caxias ficar parado.
No início da noite, o Tricolor publicou em seu site oficial o ofício enviado pela CBF a Juvenal Juvêncio. A diretoria são-paulina entende que, pelo documento, a entidade assegura que o contrato de Oscar com o clube do Morumbi continua válido.
Oscar voltou a atuar pelo Inter exatamente neste último domingo, depois de 47 dias longe dos gramados devido ao imbróglio judicial envolvendo o São Paulo. O departamento jurídico do Caxias analisará os documentos do clube paulista envolvendo Oscar até a manhã desta quarta-feira, quando decidirá se entrará com processo.
Já o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto, entende que não há problema na inscrição de Oscar. O dirigente se baseia no BID para que o atleta possa ser utilizado no Campeonato Gaúcho.
- O BID é a nossa bíblia. A federação só quer saber se ele está no BID ou não - afirmou Novelletto.
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